Depois de dois meses e meio de paralisação das aulas, os governos golpistas estão pensando em retomar as aulas presenciais, porém a pandemia está em ascensão.
A pressão vem dos outros setores principalmente, pois estão retomando as atividades do comércio, academias, bares e etc. O que deve ser feito é não reabrir o comércio, pois a doença ainda está franca expansão.
Os governos municipais e estaduais, inclusive os de “esquerda”como o do Ceará, estão com a política bolsonarista de reabertura total. Um absurdo expor dezenas de milhões de criança e a comunidade escolar a morte. A pandemia está em franca expansão no país.
Outro exemplo são as cidades do Rio de Janeiro onde o prefeito Marcelo Crivella flexibilizou a quarentena, com isso, divulgou na segunda-feira primeiro de junho um programa de retomada das atividades na cidade que tem três etapas, a terceira etapa que será em julho determina a abertura das creches e escolas do ensino fundamental (5⁰ a 9⁰ ano) das redes pública e privada.
Um absurdo flexibilizar a quarentena, pois o vírus no Brasil já está matando mais de 1.300 pessoas por dia, segundo dados oficiais, não é hora de reabrir nada, muito menos escolas que são lugares de aglomeração e insalubres.
Os professores, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), estão de prontidão para começar uma greve, caso o prefeito obrigue que eles voltem em julho. Outros sindicatos estão já debatendo a greve, pois com a reabertura do comércio, começa o debate sobre onde as mães trabalhadoras deixarão seus filhos.
É preciso reabrir o sindicato e se antecipar aos desmandos dos golpistas, pois a intenção deles é fechar cada dia mais o regime político. Organizar assembleias para discutir não apenas a possível volta,mas o congelamento dos salários, a implementação do EAD, entre outras barbaridades promovidas pelos golpistas.
Os sindicatos precisam abandonar a paralisia e colocar os trabalhadores nas ruas, a história recente mostrou que é possível protestar tomando todas as medidas de segurança contra o vírus. Os trabalhadores estão sendo massacrados pelos patrões.
As organizações dos trabalhadores devem organizar a greve geral da categoria, pois as escolas serão um foco de contaminação e mortandade, é preciso realizar uma plenária nacional dos sindicatos para preparar a mobilização.