Massacre

MP 936, um roubo massivo que requer uma resposta radical nas ruas

A prorrogação da MP 936, em 28/5, escancara que a intenção dos capitalistas é aprovar mais esse massacre à classe operária e a seus direitos de maneira definitiva e irrevogável.

Sob aprovação da Câmara dos Deputados, a última quinta-feira (28) foi marcada pelo aprofundamento da política de roubo massivo à classe trabalhadora durante a pandemia da Covid-19, com a prorrogação da brutal Medida Provisória 936.

A MP, forçosamente relacionada ao novo coronavírus, de modo a promover o esquecimento da violenta crise econômica precedente à doença, institui o — cinicamente — chamado Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que permite a suspensão de contratos de trabalho durante 2 meses, assim como a redução de jornadas e salários por 90 dias, em 25, 50 até 75%.

Além disso, o programa estabelece a desbundada possibilidade de acordo entre empregado e patrão, insinuando a existência descabida de uma relação de equidade entre ambos setores.

A Medida, que também prevê aos trabalhadores o recebimento de um benefício irrisório, insuficiente para cobrir o prejuízo das reduções e rescisões, seguirá para votação no Senado Federal. Assim, não havendo alterações em seu texto, ela será encaminhada para a sanção de Jair Bolsonaro, apesar de já estar valendo. Caso haja alteração, a Câmara se encarregará de nova análise.

Por pressão da CUT e demais centrais sindicais, o relator Orlando Silva (PCdoB) incluiu poucos itens em favor da classe trabalhadora que foram posteriormente derrubados pelo Partido Progressista (PP), apoiador do governo fascista de Bolsonaro.

Tal política genocida do “Centrão” também fez valer questões escancaradamente oportunistas diante do cenário pandêmico, como a aprovação de um texto que estabelece, nos casos de processos trabalhistas ganhos por trabalhadores, um valor indenizatório abaixo daquele, antes, possível ser pago.

Sendo assim, o que ocorreu na Câmara Federal na última quinta-feira (28) desvela, de maneira definitiva, a intenção dos capitalistas: aprovar mais esse massacre à classe trabalhadora e a seus direitos irrevogavelmente.

Isso requer uma reação enérgica por parte do movimento operário, que deve pressionar suas direções, sobretudo a CUT, a participar do ato no dia 13 de junho pelo “Fora, Bolsonaro e todos os golpistas” em todas as capitais brasileiras.

Para tanto, os manifestantes devem adotar as precauções necessárias contra o novo vírus, que vem sendo usado para justificar os recordes mundiais de mortes que o Brasil tem alcançado diariamente devido ao fracasso do atual Governo dos capitalistas.

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