Um pesquisa realizada pelo próprio Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano em São Paulo (Sindmotoristas), mostrou a evolução do contágio entre motoristas e cobradores 131 trabalhadores que tiveram resultado positivo para o coronavírus, temos 520 casos suspeitos e 35 óbitos.
A maior parte dos trabalhadores infectados estão concentrados na Zona Leste e Sudeste da cidade de São Paulo, concentrando 71 casos confirmados.
Isso é reflexo de uma política genocida que existe, pois o transporte em São Paulo, assim como em todas as cidades brasileiras, tem lotação além do permitido em época normal, imagina agora na pandemia. Há um descaso com os trabalhadores, pois são obrigados a se expor cotidianamente há milhares de vírus e bactérias.
A proliferação do novo coronavírus tem aumentado gradualmente nas últimas semanas e o epicentro são os grandes centros, especialmente a cidade de São Paulo, que concentra milhares de pessoas nos transporte público.
O prefeito fascista Bruno Covas (PSDB), implementou um rodízio rígido que gerou uma escala de aglomeração no transporte público, teve que voltar atrás pois as denúncias de aglomerações se espalharam pelos ônibus e metrôs.
A situação dos trabalhadores é degradante. Uma categoria de alto risco, estes operários são obrigados a trabalharem sob condições de extrema insalubridade, carregando milhares de pessoas. Nos coletivos apenas há precariamente a máscara, não existe álcool em gel, distanciamento de 1,5m impossível.
Diante da campanha do #Fica em Casa que somente serve pra meia dúzia da população, pois a maioria dos trabalhadores não ficaram nem um dia em isolamento social, os motoristas e cobradores são um exemplo disso.
É preciso que os sindicatos além de denunciar, organizar uma greve dos trabalhadores, pois os patões somente entende a voz que vem através da mobilização e pressão dos trabalhadores. É preciso parar o transporte público, com isso, pouparia milhões de vidas, dos motoristas e cobradores e também dos usuários.
É preciso estatizar os meios de transporte, colocá-los sob o controle dos próprios trabalhadores, de modo a barrar a superexploração e a doença que se alastra e mata principalmente a população pobre e a classe trabalhadora, que estão trabalhando mais e ganhando menos.