O governo do DF apresentou no início de maio uma nova tabela para uma cobrança previdenciária de até 22% dos servidores públicos locais.
A política do governo bolsonarista de Ibaneis é fazer com que os servidores, com seis anos de salários congelados, como é o caso dos professores, reduzam ainda mais o seu salário enquanto os militares (polícia militar, civil e bombeiros) que não estão com os salários congelados, aguardam o cumprimento da promessa de 25% de aumento.
A predileção pela repressão e controle da população, em meio a pandemia, em detrimento de um serviço público de saúde e educação de qualidade é evidente, assim como também é evidente o tratamento de cachorro dispensada à população exposta a filas quilométricas para o recebimento da esmola de R$600,00, ao transporte público lotado, à falta de equipamentos de seguranças para os funcionários da saúde, ao Kit Fome oferecido aos estudantes das zonas rurais, chamado pelo governo de Kit Alimentação com alimentos fracionados que mal dão pra um dia de consumo.
Na medida em que fica claro o massacre da população pelo governo que não tem nenhum interesse em superar a crise com a pandemia, mas se aproveitar dela para garantir ainda mais seus ataques à população revela-se também a política altamente criminosa de fechar a CUT-DF e os sindicato assim como oferecer suas sedes ao carrasco governo inimigo do povo por parte dos sindicalistas dessas entidades.
Mais do que nunca é necessário abrir os sindicatos e a CUT, como serviço essencial, para organizar inclusive a sobrevivência digna dos trabalhadores durante a crise que estamos passando.
Nenhuma medida judicial ou via redes sociais irá barrar os planos de esfolamento dos servidores até a ultima gota de Ibaneis e Bolsonaro. Contra a reforma da Previdência no DF somente a luta dos servidores poderá barrar mais esse roubo.
Nesse sentido é necessário convocar já uma ampla mobilização contra a reforma da Previdência de Ibaneis e tomar as ruas do DF.
Uma parcela grande da população brasileira e mundial vem demonstrando, que não apenas é possível mas extremamente necessário se mobilizar nas ruas, mesmo em plena pandemia, de modo seguro e organizado.
No caso do DF, os servidores públicos possuem uma tradição histórica de luta e organização que permitiria facilmente uma mobilização com centenas e até milhares de pessoas nas ruas, bastava os próprios sindicalistas se mobilizarem que já representaria uma quantidade significativa para um ato de rua.
Assim como no Chile onde os trabalhadores levaram para as ruas a frase “se posso trabalhar também posso me manifestar” os servidores públicos do DF devem levar às ruas as suas reivindicações caso contrário ficará estabelecido mais esse ataque às suas condições de vida em plena pandemia.