Em declaração na sua conta pessoal no Twitter, o apresentador de TV da rede Globo, como também forte nome a pré-candidato as eleições presidenciais de 2022, Luciano Huck, sai em defesa da postura de Junior Durski, seu sócio na empresa Madero, ao apoiar os atos fascistas contra o congresso neste dia 15, pois de acordo com o global “o mundo é bacana porque é plural”.
Os atos que ocorreram no dia 15 de maio anti-congresso são atos financiados abertamente por militares de alto escalação e pelo núcleo sólido do bolsonarismo, ou seja, a junção de diversas representações fascistas no país para um ato em defesa de Jair Bolsonaro e que abre as portas para o chamado de uma intervenção militar, e assim, o retorno definitivo da ditadura.
Amigos concordam e discordam. O respeito por visões, ideias e crenças diferentes faz parte da amizade. O mundo é bacana porque é plural. Sem tolerância e diálogo, não rola democracia. O nosso desafio maior é encontrar o que nos une apesar das divergências da vida.
— Luciano Huck (@LucianoHuck) March 6, 2020
Luciano Huck no entanto, busca adotar uma postura muito amigável com seus colegas fascistas, a dita figura pertencente do campo “democrático”, como tanto busca propagandear a esquerda pequeno-burguesa, é na realidade um aliado aos fascistas, assim como já demonstrou em toda sua história ao apoiar Aécio, clamar pelo golpe de Estado, apoiar Bolsonaro nas eleições e agora impulsionar os atos fascistas do dia 15.
Ao mesmo tempo em que Huck deixa claro sua aliança com a extrema-direita, setores da esquerda pequeno-burguesa com a política de frente ampla que é, nada mais nada menos, uma frente com todos os partidos que deram o golpe de estado e serviram para impulsionar o bolsonarismo, buscam formar um pacto com figuras como Luciano Huck, chamadas por esse setor como pertencentes do dito “campo democrático”.
Contudo, o bendito “campo democrático” são justamente os golpistas, e estes golpistas estão financiando abertamente os atos fascistas por todo país. Ou seja, na aliança com a burguesia contra o bolsonarismo, a esquerda na realidade se alia justamente com os pais do bolsonarismo no país.
Luciano Huck deseja no momento sair como candidato a presidência, alguém apoiado pela grande burguesia para representar o chamado “centrão”, que nada mais é que o setor mais forte da burguesia brasileira. Sua candidatura, ou de qualquer um que seja escolhido pela burguesia, é uma forma de substituir o bolsonarismo na frente do governo, ao mesmo tempo que força a esquerda a se aliar, seguindo cegamente a propaganda da imprensa golpista, com o que tem de “menos pior” nas eleições. Tudo isso não passa de uma grande armadilha.
Ele disse que é bom que o mundo é plural, temos certeza que os judeus não pensavam a mesma coisa sobre Hitler, ou ainda que Huck pense isso de Dilma, que ele mandou “tomar naquele lugar” durante a copa do mundo, aparentemente essa pluralidade apenas existe para os amantes do bolsonarismo.