Os petroleiros estão em greve há 12 dias, desde o dia primeiro de fevereiro, para defender a maior empresa estatal do país resolveu, em uma luta contra o governo do fascista Jair Bolsonaro que decidiu pelo fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR), localizado em Araucária, cidade do Paraná, juntamente com a demissão de mais de mil trabalhadores, bem como a privatização da estatal, cruzarem os braços. Conforme informações divulgadas pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) Já são mais de 100 unidades paralisadas, mais precisamente 108 em 13 estados e mais de 20 mil petroleiros inseridos na greve.
A categoria dos petroleiros tem pelo menos 18 sindicatos, e alguns inclusive com regionais, desta forma sua representação chega a 30 entidades, incluindo mais o Sindiquímica-PR.
Deste montante, apenas cinco sindicatos não se posicionaram desde o início. Sendo estes, representantes da federação Nacional dos Petroleiros, grupo filiado à Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), a central sindical de brinquedo, ligada ao PSTU.
Este grupo ligado à FNP somente veio a se posicionar diante do movimento que, desde o dia primeiro de fevereiro de 2020 tinha decidido pela paralisação, uma semana depois, isso só ocorreu por conta da forte pressão da base que representam.
O que é a FNP
Criada a partir da CSP-Conlutas, utilizando-se do discurso de que a Federação Única dos Petroleiros (FUP), filiada à Central Única dos trabalhadores (CUT) era pelega, uma bravata que serve, única e exclusivamente para dividir os trabalhadores da categoria dos petroleiros, desde sua fundação sempre esteve a reboque desta federação, tanto é assim que, nas decisões mais importantes, como os acordos coletivos, por exemplo, fingem discordância, parecendo combativos para, posteriormente, irem a reboque e em seguida também assinarem.
Apesar de toda bravata da FNP, são apenas como parasitas posam de combativos, procuram, em sua política de divisão da categoria, numa farsa de que é a vanguarda, porem, diante de uma luta concreta, como a que está ocorrendo neste momento nos petroleiros, a omissão, deixa cada vez mais nítida sua posição, evidenciando assim, sua política reacionária.
Política de divisão e representatividade sindical
A política levada a cabo pela CSP-Conlutas, do PSTU, a qual a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) é filiada, grosso modo, nada mais é do que ocorreu com a Força Sindical, Central criada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, ou seja, diante da luta acirrada, no período da criação da CUT, onde os trabalhadores tiveram uma participação ativa, resolveram criar uma central, porem, dos patrões, no sentido de dividir os trabalhadores que vinham de um assenso do movimento operário, quando é criado uma ficção como a CSP-Conlutas, com características totalmente diferentes da CUT, também auxilia na confusão da categoria de trabalhadores.
A situação que vem ocorrendo no país, tendo, no momento a greve dos petroleiros como exemplo, fica demonstrado cada vez mais, a necessidade da unificação das lutas e, nesse sentido, os sindicatos nacionais cumprem um papel muito mais importante, aumentando a força do movimento operário, ao contrario de grupos isolados, diminutos que, defendem a divisão, a exemplo do que faz o PSTU e sua central CSP-Conlutas, entre outros, que defendem essa política de novas centrais, federações e sindicatos e que somos contra por princípio.