O golpista Abraham Weintraub, ministro da educação está impedindo a contratação de 19,5 mil servidores públicos para repor o contingente de trabalhadores nas universidades e outros institutos de ensino federais do país que ficarão vagos neste ano de 2020. Essas vagas já estavam previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020.
O governo comunicou, em oito de janeiro, que as contratações seriam suspensas até a publicação da LOA no Diário Oficial, mas a publicação ocorreu no dia 20 e as suspensões não foram revertidas.
Segundo a Sinopse Estatística da Educação Superior de 2018, essas vagas representam 7% de todos os postos de trabalho de professores e servidores de universidades e institutos. O MEC não comentou sobre a demora.
Mirian Dantas, presidenta do Fórum de Gestão de Pessoas ligado às Universidades Federais (Forgepe). “Para fazer um contrato, você tem que fazer a convocação das pessoas, tem o prazo da análise de documentos”, disse ainda, alertando para a possibilidade de iniciar o semestre com falta de professores e servidores.
Alguns profissionais chegaram a comprar passagem e arrumar hospedagem no local em que foram aprovadas em concurso, mas estão sob situação de incerteza. “Tive que abrir mão dos empregos na rede particular porque já estava tudo certo. Segundo a chefe do departamento, a contratação seria imediata, porque eles estão precisando desses profissionais, já que muitos professores estão se aposentando”, disse Rinaldo Thomaz de Oliveira, aprovado como professor substituto na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). (Brasil 247 – 07/02/2020)
Governo Bolsonaro e o caos na educação
Não é fato isolado a recusa de contratação dos funcionários. No governo ilegítimo do fascista Jair Bolsonaro, bem como, seus pares, há exemplo do Weintraub, os ataques ao conjunto dos trabalhadores e o sucateamento da educação, parece seguir como uma de suas maiores prioridades. O que parece ser uma mera trapalhada, no caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), onde sequer, conseguiram corrigir as provas para que os estudantes pudessem obter os resultados de suas avaliações para poderem se inscrever nas universidades, etc, conforme estipula Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Para se ter uma idéia do desinteresse desses golpistas em relação à educação, as provas do Enem foram realizadas na primeira quinzena de novembro, há praticamente dois meses e o problema persiste.
Outra questão que está em jogo para essa corja que se apossaram do governo é a entrega para os capitalistas exploradores do ensino de todas as universidades federais do país e, para que isso ocorra, é necessário a redução do número de funcionários, desta forma, 19,5 mil trabalhadores a menos na educação e, a mais, em um país em que um contingente enorme de trabalhadores já se encontra sem emprego, pouco importa, uma vez que estão beneficiando aos grandes capitalistas.
É necessário uma luta contra os ataques desses golpistas que, para implementar a politica de terra arrasada são capazes de tudo, inclusive deixarem o conjunto da população aos estudos, precários que sejam uma horda analfabetos, tal qual o próprio golpista Weintraub.
Fora Bolsonaro!