Os números divulgados nesta quarta-feira, o Banco Bradesco registra lucro recorde. Em 2019 o lucro líquido totalizou R$ 25,887 bilhões, aumento de 20% em relação aos R4 21,564 bilhões em 2018.
Um dos principais patrocinadores “nacionais” do golpe de Estado obteve tal resultado graças, em grande medida, à política da direção golpista do banco de demissões em massa de trabalhadores, fechamento de centenas de agências e arrocho salarial dos seus funcionários.
E não é por acaso que os banqueiros privados nacionais forma um dos grandes patrocinadores do golpe. Levantamento feito pela consultoria Economática os bancos brasileiros forma os mais rentáveis do ano passado, superando os bancos de toda a América Latina e também dos Estados Unidos.
Segundo a consultoria o Bradesco ficou em terceiro lugar em rentabilidade sobre o seu patrimônio com 17,97%, ficando atras apenas do Santander e Itaú/Unibanco, primeiro e segundos lugares respectivamente, e a frente da Northern Trust Corp dos Estados Unidos .
Enquanto o lucro do Bradesco se dá, em grande medida, graças à política econômica do governo golpista Bolsonaro, voltada para atender aos interesses dos banqueiros, estes que são os maiores parasitas sociais que vivem às custas da exploração dos trabalhadores e de toda a população, os trabalhadores do banco passam por um situação de verdadeiro desespero financeiro. Demissões em massa, arrocho salarial, fechamento de agências, assédio moral para atingir metas de vendas de produtos que tem levado a categoria ao adoecimento, etc. é o cotidiano dos bancários do Bradesco para sustentar meia dúzia de parasitas que vivem, exclusivamente, da exploração do trabalho alheio.
Os números apresentados pelo Bradesco revelam que todo esse lucro é consequência dos ataques aos trabalhadores e a toda a população. A política da direita golpista, para os trabalhadores, é o aprofundamento das suas já precários condições de vida quando, só no Bradesco, foram demitidos, somente no ano passado 7 mil bancários e o fechamento de 452 agências bancárias.
Os números divulgados pelo Bradesco denuncia a estratégia da direção do banco, que segue a cartilha do governo golpista, que tem a frente da economia nacional representantes diretos dos banqueiros nacionais e internacionais, é a política de redução de custos operacionais do banco para aumentar os seus lucros às custas do empobrecimento dos trabalhadores.
Os dados dos lucros dos banqueiros e em particular o Banco Bradesco, refletem o que está por trás do golpe de Estado: cortar a carne dos trabalhadores para favorecer banqueiros, capitalistas e os países imperialistas.