No governo de extrema direita, de Jair Bolsonaro, aumentou o número de brasileiros que passaram a ganhar no máximo um salário mínimo. Pois quanto menor o salário do trabalhador, maior são os lucros dos patrões, isso é dado de maneira inversa e proporcional.
Isto é, o 1% mais rico – somente 2,1 milhões de pessoas – tem renda média de R$ 20,000 por pessoa. Ou seja, essa pequena fatia mais abastada da população ganha quase 40 vezes mais que a metade da base da pirâmide populacional.
Em todo o País, 10,4 milhões de pessoas (5% da população) sobrevivem com R$ 51 mensais, em média. Se considerados os 30% mais pobres, o equivalente a 60,4 milhões de pessoas, a renda média per capita é a apenas de R$ 269,00.
No governo golpista o salário aumentou 5,00 reais, saiu de um mínimo miserável de R$ 1.039,00 para o mínimo miserável de R$ 1.044,00, o que de maneira concreta é o rebaixamento da renda da maioria do povo brasileiro, crise essa lançada de maneira mais intensa sobre os mais pobres. Nos últimos seis meses aumentou em 500 mil o número de trabalhadores que recebem até um salário mínimo.
O golpe de Estado foi dado para implementação de reformas que visam contemplar os interesses da burguesia, a precarização do emprego, o rebaixamento dos salários, a reforma da previdência e a reforma trabalhista, que a imprensa burguesa agora chama de empreendedorismo, que só aumenta a miséria entre os trabalhadores e superlota os bolsos dos patrões.
Para classe trabalhadora superar a falta de empregos e os baixos salários, sua organização é fundamental e tem que se dar entorno da construção de comitês populares Fora Bolsonaro que vinculem as reivindicações mais próximas entre os trabalhadores com a palavra de ordem de fora Bolsonaro e todos os golpistas.