O atentado realizado pelo governo dos Estados Unidos da América que resultou no assassinato do general Qassam Soleimani, líder da Força Quds, a elite do Corpo de Guardas Revolucionários e do Abu Mahdi al-Muhandis, líder das Unidades de Mobilização Popular do Iraque, é uma das maiores agressões ao Irã realizado no último período.
Qassam Soleimani é uma das figuras mais conhecidas e respeitadas do Irã, e também, um dos principais militares do país e articulador das ações de resistência a atividade do imperialismo dos EUA em todo o Oriente Médio.
A ação realizada pelos EUA é uma enorme provocação e é uma deterioração completa das relações do imperialismo com o Irã e deixa a região a um passo de uma guerra, levando todos os países do Oriente Médio a um conflito iminente.
O Irã é um dos principais países do Oriente Médio e um dos mais industrializados da região, ocupando uma posição estratégica e militar decisiva. Seu papel na resistência a ação do imperialismo na política de rapina é fundamental e há diversos grupos financiados e organizados pelo país.
O ataque ao Irã tem como fundamental aumentar a exploração do petróleo e deve ser rejeitado amplamente pelos setores nacionalistas e de esquerda de todo mundo. A política do imperialismo é a responsável pela situação de conflitos e pobreza em todo o Oriente Médio e deve ser denunciada.
É preciso se opor a política de rapina e criminosa do imperialismo, que realizada todo tipo de arbitrariedade para conseguir seu objetivo, até mesmo invadir países e cometer assassinatos em território de outro país. O posicionamento das organizações deve ser contrário a ação imperialista, o repúdio ao assassinato de Qassam Soleimani, contra o embargo criminoso dos EUA ao Irã, a saída imediata das tropas do imperialismo de todos os países do Oriente Médio e a luta pela independência de todos os povos.