Depois da “reforma” sindical, segundo o IBGE, no ano de 2018, apesar do aumento dos trabalhadores, os sindicatos perderam cerca de 1,5 milhão de associados.
De acordo com o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) o percentual da população ocupada e filiada a sindicatos vem caindo desde 2012, quando era de 16,1%, e teve sua queda mais intensa no ano de 2018, quando chegou a 12,5%.
Em seis anos de pesquisa os sindicatos perderam quase 2,9 milhões de associados, o ano de 2018 foi recorde, pois foi promovido pelos golpistas os desmontes das agremiações.
A reforma sindical significa que os sindicatos de classe e de luta dos trabalhadores vão acabar sendo extintos e os patrões criarão sindicatos em sua substituição, uma vez que acabe a unicidade sindical, como consta do artigo 8º da Constituição Federal.
O fascista Jair Bolsonaro está procurando impor a extinção dos órgãos representativos dos trabalhadores e a forma utilizada é a de estrangular os sindicatos impedindo que os trabalhadores os financiem, numa tentativa de evitar as mobilizações.
Os patrões sempre se colocaram contra qualquer organização de luta dos trabalhadores, mas as toleravam; agora, com as medidas do governo de ataque a essas organizações, como forma de pagamento do financiamento do golpe, os patrões atuam muito mais livremente.
A asfixia financeira dos sindicatos é um ataque brutal à sua existência e portanto à organização dos trabalhadores.