A polarização não tira férias. Esse ano todos podem ir à festa de ano novo do PCO, o Réveillon Vermelho, para passar o ano na companhia de militantes da luta contra a direita golpista e o neoliberalismo, e assim escapar de ter que fingir que está tudo bem em uma festa com aquele tio reacionário. O primeiro ano de governo Bolsonaro foi de intensa luta política, com a libertação de luta e a derrota de programa como o “Escola Sem Partido”, que voltará ano que vem. É hora de celebrar um ano de mobilizações e embates, para se preparar diante de um novo período político que se aproxima. Venham todos ao Revéillon Vermelho, uma festa operária e socialista.
Atrações
Esse ano Esse ano o Réveillon do PCO terá uma atração especial, a apresentação da Cantata Santa María de Iquique, composta pelo chileno Luis Advis e reconhecida principalmente pelas interpretações do Quilapayun. A música relembra a matança na Escola Santa María, em 21 de dezembro de 1907 na cidade de Iquique, no Chile, quando milhares de trabalhadores mineiros foram mortos em uma ação comandada pelo general Roberto Silva Renard, durante o governo de Pedro Montt. Uma peça de grande qualidade musical, relembrando a luta dos trabalhadores, e muito difícil de ser vista ao vivo.
Garanta seu lugar
Para participar da festa, os interessados já podem se inscrever preenchendo um formulário na Internet. Basta preencher os dados e mandar o formulário. Iniciativa do Partido da Causa Operária (PCO), o Réveillon Vermelho se insere na tradição comunista, uma vez que a passagem do ano com uma festa de gala é tradicional no movimento operário. Os grandes partidos operários no início do Século XX comemoravam a passagem de ano, o PCO mantém esta tradição.
É uma oportunidade imperdível para os que lutaram neste ano, participaram dos atos nacionais e tem vários motivos para comemorar o avanço da luta dos trabalhadores, que levaram a soltura de Lula e ao enfraquecimento do governo Bolsonaro.