Julian Assange é um dos nomes internacionais mais conhecidos desta última década. Após ter vazado inúmeros documentos secretos que denunciavam os gigantescos crimes de guerra, conspirações internacionais entre outros tantos crimes contra a humanidade realizados pelo imperialismo estadunidense, Assange passou a ser perseguido pelos EUA por todo o mundo.
O primeiro caso relatado que ficou famoso a respeito da campanha contra Assange ocorreu em 2010, envolvendo mulheres as quais ele teria se envolvido. Nenhuma das mulheres sequer chegou perto de dizer que Assange teria cometido quaisquer crimes contra elas, no entanto, a própria polícia sueca por conta própria concluiu que existia “evidências” após a realização de alguns exames de que o mesmo teria estuprado-as.
A partir deste momento iniciou-se uma gigantesca campanha por parte do imperialismo e suas “ONGs em defesa da mulher” para difamar e persegui-lo, impulsionando a polícia sueca na realização de uma perseguição política a mando dos EUA, emitindo sem quaisquer provas um mandato de prisão contra ele.
Porém, pouco tempo depois, até mesmo pela reação das próprias mulheres ao notarem estar sendo usadas contra Assange e se recusando a assassinar os documentos que a polícia tentava persuadi-las a fazer, as denúncias pouco a pouco foram se enfraquecendo e caindo por terra. Assange naquele momento parecia estar conseguindo se livrar da campanha imperialista.
No entanto, outra campanha veio logo em seguida, onde Assange já no Reino Unido voltou a ser perseguido pela Suécia e um mandato de extradição foi enviado. Com este desenvolvimento inicia-se uma longa campanha de perseguição política contra Julian Assange, envolvendo países como o Reino Unido, no qual o mesmo vivia, Suécia, a serviço dos EUA, e o Equador que até o golpe de Estado garantiu acesso a sua embaixada na Inglaterra, permitindo que ele permanecesse parcialmente livre dos ataques imperialistas.
Dessa forma, passou-se quase uma década, e com a mudança política no regime equatoriano e toda a campanha imperialista, Assange foi por fim preso e enviado para as mãos do imperialismo que tanto o desejava. Toda esta situação ganhou intensa repercussão internacional a partir do momento que cada vez mais ficava evidente ser uma verdadeira perseguição política do imperialismo mundial contra uma figura responsável pela revelação de segredos sórdidos contra a humanidade.
Agora, com Assange já preso e totalmente esmagado pelos Estados Unidos, a polícia sueca sai a pública informando que as investigações a respeito do suposto crime de estupro chegaram ao fim, e que devido a ausência de provas o dito criminoso pelo imperialismo era na realidade inocente, uma total vítima de uma intensa perseguição política. Esta revelação como muitos dizem veio tarde demais para Assange, denotando a forma calhorda com que a Suécia tratou o problema, perseguindo-o incansavelmente, para depois de ser preso revelar que não existia quaisquer provas de crime, esquivando-se do problema.
A imprensa imperialista evita atualmente tocar no caso Assange, pois com sua prisão e esta série de revelações fica totalmente explicito que tudo não passou de mais uma armação dos EUA, de uma grande farsa internacional e uma perseguição política absurda. Assim como Lula preso político no Brasil, a luta internacional pela defesa de Assange precisa continuar e ser intensificada pela luta contra o imperialismo.




