O Ministério da Defesa da Rússia informou que junto com força turca estão realizando a terceira patrulha conjunta agora em uma área com mais de 100 km no norte da Síria, na cidade de Qamishli.
“Com os esforços da Rússia continuam sendo implementadas as disposições do memorando de entendimento russo-turco assinado no dia 22 de outubro de 2019. A aviação russa realizou patrulhamentos aéreos ao longo da seguinte rota: aeródromo de Kuwayris, cidades de Ain Issa e Raqqa, ao longo da barragem de Assad”, afirmou Borenkov, citado pela Rossiyskaya Gazeta.
Essa terceira patrulha terá a rota do posto alfandegário de Deiru Naga à fronteira sírio-turca, passando por várias cidades.
Desde o dia 17 de outubro a situação para as forças imperialistas, os curdos, piorou muito na região. Essas milícias, que são organizadas principalmente pelos Estados Unidos no norte da Síria, tiveram que se retirar de acordo com funcionário do Departamento de Estado norte-americano, na última quarta-feira, dia 6 de novembro.
Após o acordo do dia 22 de outubro entre Vladimir Putin e Recep Erdogan, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, também anunciou a retirada antecipada dos curdos das rotas controladas pela Rússia e Turquia.
Antes do curdo se retirarem, no início de outubro as tropas estadunidenses que atuavam em conjunto com os curdos já haviam debandado.
Com o enfraquecimento dos curdos, o presidente turco Erdogan aproveitou para avançar uma ofensiva contra as milícias imperialistas.
A perspectiva é que com o apoio da Rússia a intervenção norte-americana fique inviabilizada nesse momento na Síria.
A Brown University realizou um estudo em que aponta que os EUA desde 2001 já gastaram quase 6 trilhões de dólares tentando controlar Iraque, Afeganistão, Paquistão e Síria.
Entretanto, os EUA, apesar de toda a destruição que historicamente causaram no Oriente Médio somente nas últimas décadas, não conseguiram o controle de fato desses países.
Mais um sintoma da fase terminal do imperialismo. Que apenas vem perdendo terreno mundial a cada período. Essas recorrentes e insistentes derrotas militares mostram o desespero e falta de alternativa dos países imperialistas e de um sistema completamente em decomposição.