Os prepostos do governo ilegítimo/fascista, Bolsonaro, a frente da direção do Banco do Brasil lançou uma “nova” proposta para liquidar com o Plano de Saúde dos Funcionários do BB (CASSI), através da terceira consulta aos associados, depois que a mesma proposta foi duas vezes derrotada pelo corpo funcional.
A proposta que visa liquidar com a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, tem a colaboração, equivocada, de entidades dos trabalhadores, conta uma verdadeira campanha terrorista sistemática, por parte do banco e do governo ilegítimo, com as tradicionais mentiras de que o plano está quebrado, de que a Cassi está na eminência de uma falência e, até ameaças com a suspeitíssima intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), etc.
Mais esta tentativa de mudança do estatuto acontece em meio aos ataques do governo golpista, através de seus prepostos nos bancos estatais, aos planos de saúde das empresas. A Resolução CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) nº 23 é um instrumento dos golpistas que visa liquidar com os planos de saúde das empresas estatais, dentre eles a Cassi. O que verdadeiramente está por trás dessa resolução é satisfazer os interesses dos banqueiros nacionais e internacionais, os grandes financiadores do golpe de estado no país.
A tentativa de mudança é o caminho de transformar o plano de autogestão em mais um plano de mercado quando quebra o regime de solidariedade, passando a cobrança diferenciada por associados e por dependentes (hoje no atual regime todos os associados, tantos da ativa como aposentados, descontam 3% dos seus vencimentos com a cobertura de todos os seus dependentes).
Os golpistas do Banco do Brasil ainda propõem acabar com o Plano de Benefício Definido (BD), quando o banco é obrigado a arcar com a saúde do aposentado até a sua morte passado para o regime de Contribuição Definida (CD) desobrigando o banco a tal obrigação.
Na verdade, o que está por trás da tentativa de mudança proposta pela direção do banco é entregar para os capitalistas um patrimônio que gera uma receita de mais de R$ 5 bilhões anuais com mais de 850 mil participantes e, preparar a privatização do banco. Cabe aos trabalhadores do Banco do Brasil e suas organizações barrar mais esse ataque do governo golpista e organizar uma gigantesca mobilização pelo controle do plano unicamente pelos trabalhadores, e derrotar o golpe pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais, Liberdade para Lula.