Da redação – No dia 30 de outubro a direção da Caixa Econômica Federal anunciou mais um PDV (Plano de Demissão “Voluntário”), onde pretende jogar no olho da rua, no começo de dezembro, mais mil trabalhadores.
Esse já é o quarto plano de demissão desde o golpe que derrubou o governo, democraticamente eleito, da presidenta Dilma Rousseff através da farsa do impeachment no reacionário Congresso Nacional.
A meta do governo golpista, e seus prepostos à frente do banco é atingir a meta de demitir cerca de 10 mil bancários, com o objetivo claro de realizar uma operação de desmonte na empresa, a terceira maior instituição bancária do País, visando enxugar os gastos e as despesas por meio do corte de milhares de trabalhadores do quadro da instituição financeira, para pavimentar o caminho para a sua privatização, conforme declarações do próprio presidente do banco e office boy do Ministro Paulo Guedes, Pedro Guimarães e, conforme vem realizando, com a implantação do processo de reestruturação no banco com demissões em massa, fechamento de agências, se desfazendo das subsidiárias do banco, a entrega da administração dos recursos do FGTS para os bancos privados, etc.
Os golpistas, subordinados ao imperialismo, têm o objetivo de entregar o banco para os monopólios financeiros estrangeiros, de forma semelhante ao que foi feito na famigerada era FHC quando este deu de presente praticamente todos os bancos estaduais para os banqueiros nacionais e internacionais.
As empresas estatais correm um sério risco de privatização. O governo ilegítimo/fascista de Bolsonaro é um preposto dos banqueiros internacionais, que querem a qualquer custo expropriar, ainda mais, com um objetivo claro de aumentar os seus lucros, os trabalhadores e toda a população em geral.
As manifestações que estão ocorrendo no País inteiro pela liberdade de Lula e Fora Bolsonaro, como o realizado no último dia 27 de outubro, que reuniu milhares de pessoas nas ruas de Curitiba, e as manifestações em defesa das estatais, são fatores fundamentais para barrar a ofensiva dos banqueiros, capitalistas e seus governos contra a entrega do patrimônio do povo brasileiro para o capital privado.