Nesta sexta-feira (11) ocorreu o velório do jovem Kelvin Gomes, de 17 anos, morto um dia antes por tiros da polícia, enquanto cortava o cabelo numa barbearia na comunidade Para-Pedro. O tiroteio atingiu pelo menos outros 4 moradores. Revoltada, a população fez protestos no próprio dia, ateando fogos em pneus para fechar ruas.
Após o enterro, a população fez um novo protesto pelas ruas da comunidade, contra a violência da “polícia pacificadora” e de outras milícias mercenárias que executam a política genocida do governo bolsonarista. Palavras de ordem pelo “Fora Witzel” e pelo fim da polícia militar fora ouvidas.
Na tentativa de reprimir a manifestação, um policial aponta o fuzil para o grupo, chuta um dos manifestantes e dá tiros para o alto. No link abaixo é possível ver o vídeo do momento em que o PM ataca os manifestantes.
Nas redes sociais se observam comentários sobre o policial estar “desequilibrado”, mas este argumento sobre “despreparo policial” é falacioso. O caso abaixo não se trata de uma exceção, mas de regra. Outros policiais podem agir com mais calma ou discretamente, mas seu fim é exatamente o mesmo: intimidar a expressão popular, impedir que o povo se organize politicamente, reprimir e matar.





