Em decisão judicial nesta sexta-feira (18), o TSE deliberou que o PT de São Paulo terá que repassar 40% do seu fundo eleitoral de 2020 para o ex-dirigente do partido e publicitário Valdemir Garreta.
Garreta, processou o partido por supostas dívidas da campanha de 2014. Em 2017 ele havia feito um acordo com o PT para receber R$ 102 mil do fundo partidário. Contudo, agora a justiça golpsita que fazer o partido pagar cerca de R$ 9 milhões do fundo eleitoral.
O ataque ao PT vem justamente em um momento de debilidade financeira há poucos meses das eleições municipais. A decisão da justiça é escandaloso, o objetivo não poderia ser mais claro: destruir o partido na corrida eleitoral deste ano.
O ex-marqueteiro do PT, trabalhou na comunicação de Alexandre Padilha, para governador de SP e demais candidatos a deputado em São Paulo.
O PT enfrenta dificuldades em todo país devido a pressão da burguesia pela frente ampla, que isola o partido em todos os estados. Em São Paulo, principal cidade do país, o ataque é mais brutal, a burguesia não deseja dar um único espaço para a candidatura de Jilmar Tatto, que de acordo com a imprensa capitalista, não estaria sequer no segundo turno das eleições.
A redução é de nada mais que 40% do fundo eleitoral em plena campanha, servindo para destruir de maneira acabada a candidatura do partido na cidade. Mais um fator para aprofundar a fraude eleitoral nas eleições paulistas.
Por um lado a esquerda pequeno-burguesa liderada por Guilherme Boulos adotam a frente ampla como maneira de isolar o PT, por outro a burguesia destrói e frauda as eleições de todas as maneiras para arrasar com o partido na cidade.
Este ataque demonstra que não podemos esperar por alguma vitória eleitoral em pleno governo do golpe. A fraude precisa ser denunciada, e as eleições usadas como forma de mobilizar os trabalhadores.