A perseguição aos professores da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo vem crescendo paulatinamente em relação às faltas comuns, greves e licença médica e eleitoral.
Com o golpe de 2016, perdemos nossos direitos que já eram escassos, como o direito de greve, entre outros. O professor e militante Vinicius Costa Souza, de Assis, interior de São Paulo, foi intimado pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, para ser ouvido em audiência por Processo Administrativo Disciplinar.
O professor está sendo punido pelas faltas de (22/4 a 03/6 de 2015), alega que ele ultrapassou o limite de faltas tolerado pela legislação vigente e também pelo abandono de cargo pelas faltas dos dias( 9/7 a 14/9 de 2018).
As faltas de 2015 são referentes a uma parte da greve de 2015 que foram descontadas do servidor e as faltas de 2018 são referentes à candidatura do citado para deputado federal pelo Partido da Causa Operária. Quando teve sua candidatura transitada em julgado, ele voltou pra a escola no dia subsequente.
Temos que denunciar todos os abusos que andam existindo contra os professores na gestão golpista de João Doria, em que os professores não podem ficar doentes, fazer greve ou se candidatarem.
O professor é vítima de perseguição política, pois em um primeiro momento a Diretoria de Ensino de Assis tentou, através da secretaria da escola, descontar os dias do professor referentes aos dias 22-4 a 3-6 de 2015, porém o professor foi na Subsede da Apeoesp, em Assis, e houve um recuo.
Agora mandaram nova intimação da Procuradoria para o professor prestar depoimento junto com seu advogado no dia 26 de novembro de 2019.
Depois que o Lula foi preso e a Dilma derrubada por um golpe de estado, ninguém está garantido nos seus direitos, pois violaram o direito de pessoas que foram Presidentes da República, imagina o que podem fazer a um professor do interior.