Da redação – Luisa Hanune, principal dirigente do Partido dos Trabalhadores da Argélia, foi presa provisoriamente no início de maio deste ano, graças a uma determinação do Tribunal Militar de Blida. A prisão de Hanune se deu após manifestações, inclusive de seu partido, contra o atual regime político do país, fruto de um golpe no início do ano.
Hanune, que já foi candidata à presidência da Argélia por três vezes e deputada federal durante cinco mandatos consecutivos, foi acusada de “complô contra o regime”.
Luisa Hanune foi condenada a 15 anos de prisão fechada, pelo tribunal referido, depois de um processo que se deu de forma totalmente suspeita e relâmpago, já que, na realidade, sua prisão estava sendo decretada por motivos políticos. Por causa dessa prisão política, militantes da esquerda fizeram um protesto nesta quarta-feira em frente à Embaixada da Argélia, em Brasília.