A direita brasileira segue desenfreada, completamente desgovernada e à vontade para fazerem o que quiserem, mesmo que isso signifique destruir cada vez mais o próprio país. Dessa vez, fazendeiros tiveram a infeliz ideia de fazer o “dia do fogo”, que consistia, basicamente, em incendiar áreas em processo de desmate, como se o desmatamento e destruição das florestas já não fossem consequências absurdas do modelo econômico capitalista e tudo isso, claro, com respaldo do presidente golpista Bolsonaro.
A alvo desse verdadeiro crime foi a região amazônica, não por acaso, essa região vem sofrendo diversos ataques dos golpistas, que querem de todo jeito acabar com as demarcações de terras indígenas, com os assentamentos dos sem-terra, etc., tudo para dar aos grandes fazendeiros e latifundiários o direito de explorar essas terras, o mesmo serve para as mineradoras estrangeiras, que aos poucos vêm se instalando nessas áreas. O fogo se espalhou ao longo da BR-163 e várias cidades ficaram cobertas de fumaças.
No sábado (10) a região de Novo Progresso teve pelo menos 124 focos de incêndios registrados, tendo um aumento de 300% em comparação ao dia anterior. Já no domingo, o número de casos de incêndios foi de 203, sendo Altamira uma das regiões mais afetadas, contabilizando 194 casos no sábado e 237 no domingo. Vale lembrar ainda que desde que Bolsonaro chegou à presidência, o Ibama não pôde mais continuar fazendo suas fiscalizações na região de Novo Progresso, pois perdeu apoio da Força Nacional e da Polícia Militar.
Segundo um dos fazendeiros responsáveis por essa ação violenta, o objetivo era chamar a atenção de Bolsonaro, mostrando que eles só querem espaço para trabalhar. Essa desculpa esdrúxula soa pior a cada minuto, o que esses fazendeiros querem é explorar os mecanismos de grilagem de terras e a especulação agrária. Não tem nada a ver com falta de trabalho, mas, sim, com a necessidade infinita que a direita tem em ser autodestrutiva, entreguista e gananciosa.