Da redação – Novas conversas vazadas da Lava Jato, desta vez entre o procurador Deltan Dallagnol e Vladimir Aras, mostram que o procurador sabia da ligação entre Moro e Bolsonaro mesmo antes da “vitória” eleitoral de 2018.
Fica claro nas conversas que a Lava Jato fez campanha pró-Bolsonaro, comprovando que Lula foi retirado das eleições, por esta operação, justamente para facilitar a vitória fraudulenta do fascista.
Segundo o UOL, que foi quem divulgou as mensagens, “os diálogos mostram que os dois começaram a articular a candidatura ainda durante o período eleitoral. Assim que Bolsonaro teve uma votação expressiva no primeiro turno da disputa, no qual obteve 46% dos votos válidos, os dois passaram a planejar abordagens ao entorno do então candidato”.
O interesses girava em torno de colocar Aras como Procurador Geral da República (PGR) do governo e por isso iriam procurar Moro, que já aparecia como alguém próximo da Bolsonaro. “Fala com Moro sobre minha candidatura a PGR”, escreveu Vladimir Aras no dia 11 de outubro de 2018 – quatro dias após o primeiro turno da eleição presidencial. “Com bolsonaro eleito, vou me candidatar”.
Desta forma, a operação Lava Jato, que prendeu o principal adversário de Bolsonaro nas eleições, Lula, é a mesma que ficou otimista com a vitória de Bolsonaro para poder colocar em cargos do Estado seus aliados. Uma operação totalmente fraudulenta que usa métodos de perseguição para conquistar poder político. Prenderam Lula e colocaram Bolsonaro no poder.