Neste sábado (10), aconteceu um tiroteio em uma mesquita nos arredores de Oslo, na Noruega, onde um homem acabou sendo baleado. Segundo uma testemunha, o atirador estava trajando um uniforme e capacete, o que mostra que o ataque foi premeditado, já que o homem tentava não ser reconhecido.
Segundo o porta-voz da polícia, Rune Skjold, “a investigação mostrou que o perpetrador tem posições de extrema direita”, ou seja, mais uma vez a supremacia branca expressa toda sua xenofobia, intolerância religiosa e agressividade ataca o que eles denominam de inimigos por serem diferentes. O atirador também apresentou simpatia pelo nazista norueguês Vidkun Quisling.
Constantemente a intolerância religiosa causa esses ataques aos centros religiosos que não são cristãos, nazistas, pessoas alucinadas que se acham superiores, se sentem no direito de dizimar outros grupos para impor suas políticas fracassadas de supremacia branca. Afinal, o atirador adorava um nazista norueguês, o que prova mais ainda os motivos políticos e preconceituosos por trás do ataque.
Esse atentado contra as pessoas do centro islâmico al-Nour, em Baerum, mostra que a extrema-direita, nazista e assassina, vem se sentindo a vontade para atacar tudo que não seja pró-imperialismo, pró-conservadorismo e, principalmente, o que não faça parte da supremacia branca. Ocorridos como esse mostram que com nazistas, fascistas, bolsonaristas, não há diálogo, se o povo quiser sobreviver, terá de responder esses ataques na mesma moeda.