A direção golpista do Banco do Brasil já começa a realizar a “nova” reestruturação na empresa com a redução de funcionários, agências e dependências da direção geral do banco, como parte da política do governo neoliberal golpista que visa pavimentar o caminho para a privatização do BB.
Uma das primeiras localidades, que já começa a sofrer com o desmonte, é a cidade de Porto Velho (RO). Foi divulgado, no começo da semana, um comunicado interno anunciando um “redimensionamento de estruturas na sede, áreas de apoio e na rede, ajustes na abrangência de atuação de algumas superintendências de varejo, reclassificação de nível de agências, transformação de agências em postos de atendimento”, além disso anuncia o fechamento imediato da Superintendência de Rondônia o que atingirá, também, o Estado do Acre.
Essa é a primeira medida de um projeto que visa o fechamento de 333 agências, que passarão a ser apenas postos de atendimentos, um redimensionamento em setores administrativo do banco nas unidades táticas, nas áreas de apoio e na rede, afetando diretamente os funcionários: “todos os funcionários da SuperBB em Rondônia vão ficar sem cargos e vão ser obrigados a ser realocados para outras agências, em outros municípios ou outros estados… aqueles que não puderem se mudar para outros estados ficarão sem função, já que em Rondônia não encontrarão lotação”, declara o presidente da Fetec – Centro Norte (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte) Cleiton dos Santos.
Nesse último final de semana, a 21a Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro aprovou uma série de resoluções, como pauta de luta da categoria bancária no próximo período, sendo uma delas a defesa dos bancos públicos contra as privatizações.
É necessário organizar, imediatamente, uma reação aos ataques governo golpista/ilegítimo, Bolsonaro, às empresas públicas, em especial os bancos públicos, que visa a entrega do patrimônio do povo brasileiro para os banqueiros nacionais e internacionais. É necessário organizar uma gigantesca mobilização de toda a categoria bancária para barrar a ofensiva reacionária da direita golpista aos trabalhadores.





