A política de privatização dos Correios pelos golpistas levou a demissão de mais de 20 mil trabalhadores em quatro anos.
A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) possuía 120 mil trabalhadores em 2015, hoje a empresa possui 100 mil trabalhadores, depois de três PDV (Pedido de Demissão Voluntária) e várias demissões por motivos de perseguição, reduzindo em quase 20% o quadro funcional.
Obviamente que essa diminuição drástica de funcionários levou a uma defasagem no serviço praticado pela ECT, como a empresa não quer mais contratar, a solução encontrada pelos golpistas foi a de fechar unidades, entregar alguns mercados postais para a concorrência e remanejar o quadro funcional.
No entanto, para uma empresa que já estava funcionando com dificuldades operacionais quando tinha 120 mil funcionários, com 100 mil a situação ficou caótica, e, portanto, o remanejamento de trabalhadores em nada modifica a situação precária. É como o cobertor pequeno que cobre a cabeça e descobre os pés e vice versa.
Porém, como o objetivo dos golpistas é justamente a destruição da ECT, foi colocado em prática a transferência de trabalhadores do seu local de lotação de forma compulsória, justamente para irritar o trabalhador, que muitas vezes vai ficar muito mais longe de sua moradia.
A transferência não é para resolver a deficiência do serviço, já que isso só pode ser feito com novas contratações, e isso por tempo indeterminado. O motivo é pressionar mais trabalhadores para abandonar a ECT, em um novo PDV, marcado para o mês de setembro.
É necessária a mobilização dos trabalhadores, para uma greve de 100% da categoria contra a privatização, contra o governo golpista, pelo Fora Bolsonaro e pela liberdade de Lula.





