Com a pandemia do novo coronavírus o nível de desemprego no país foi à estratosfera. Mais da metade da população economicamente ativa no Brasil se encontra, hoje, sem emprego. Nesse sentido nada mais coerente do que necessidade de se adotar medidas que visem beneficiar aqueles que precisam, urgentemente, de um emprego, e nesse sentido a política de gratuidade no transporte público para aqueles desempregados é de fundamental importância.
É um verdadeiro absurdo deixar os trabalhadores ao deus dará, sendo que os mesmos precisam se deslocar de suas residências para procurar empregos; na maioria dos casos, os trabalhadores são obrigados a se deslocar por grandes distâncias, todos os dias, com o objetivo de arrumar um trabalho.
Mas não é assim que entende o problema o prefeito fascista de São Paulo, Bruno Covas.
O Projeto de Lei aprovado na Câmara Municipal, que vai no sentido de, mesmo limitadamente, beneficiar o desempregado, acaba de ser vetado pelo golpista Covas. O projeto que criava o Bilhete Único Especial do Desempregado, que poderia ser utilizado por 90 dias, com cotas de uso gratuito foi prontamente rejeitada por aquele que é o representante direto dos capitalistas. Segundo o genocida Covas o projeto não aponta uma contrapartida orçamentária para o financiamento do benefício.
Claro que, para os representantes direto do grandes capitalistas e banqueiros, nacionais e internacionais, quando se trata de medidas que visem socorrer os trabalhadores, a primeira justificativa é sempre a mesma: não tem dinheiro, a prefeitura está sem recursos, etc. e tal, mas em se tratando dos capitalistas aí a história é totalmente diferente.
A lista de doações, feitas pelos governos reacionários dos PSDB na cidade de São Paulo, ao longo de décadas para os capitalistas é sem tamanho. Tanto o governos do estado quanto a prefeitura, ambos dirigidos pelo PSDB, realizaram uma verdadeira orgia com o patrimônio do povo de São Paulo. Desde um dos maiores bancos do país, do estado que detém o maior PIB nacional, o Banespa doado para os banqueiros internacionais do Santander, até o espaço dos viadutos são frutos desse política de transferências de recursos do estado para o bolso dos capitalistas parasitas.
O veto ao projeto de gratuidade nas tarifas do transporte público para os sem emprego é mais uma evidência do caráter fascista do governo e favorecimento ao monopólio dos transporte, e de total desprezo aos trabalhadores, inclusive num momento em que os trabalhadores mais precisam.
Nesse sentido é necessário organizar, imediatamente, uma gigantesca mobilização e não recuar diante de mais esse ataque da direita golpista, que vem sistematicamente atacando os direitos e conquistas dos trabalhadores, com o objetivo, único e exclusivo, de expropriar a população em beneficio de meia dúzia de capitalistas.