O meteorologista Alexandre Galvão explica: “A chuva sempre lava a atmosfera, ela leva a poeira, poluição, eventual fuligem, todo material particulado que estiver na atmosfera. Então a chance de chuva escura é maior nas primeiras chuvas previstas”. Como já se sabe os incêndios que a Amazônia e o Pantanal vem sofrendo, não são espontâneos, como querem que as pessoas acreditem. São irregulares e por sua vez, são criminosos, feitos por latifundiários com aval do governo fascista de Bolsonaro, que tem muito interesse por trás de tudo isso, pois governa para os ricos, ou seja, basicamente para os banqueiros, donos de mineradoras e latifundiários.
E como se já não bastasse, o fogo que avançou de forma nunca vista nas últimas décadas, com animais mortos e árvores destruídas, além de relatos de moradores da região que enfrentam problemas de saúde em meio à fumaça intensa, que pioram os problemas respiratórios, com dificuldades para respirar, diante do duro cenário da pandemia do coronavírus. “Se 100% queimar, pode se instalar uma calamidade de saúde sem precedentes na região ao se somar aos efeitos da Covid-19”, previu o Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) em nota técnica publicada.
Agora serão as zonas urbanas do país que serão afetadas, como a cidade de São Paulo pode ter “chuva preta” entre esta sexta-feira, dia 18 e domingo dia 20, segundo meteorologistas do Climatempo. Além do estado de São Paulo, é possível que a camada de fumaça encubra também áreas do centro-sul do Rio de Janeiro, incluindo a capital, e do centro-sul de Minas Gerais, pois esse fenômeno ocorre quando o vento traz a fumaça das queimadas e incêndios florestais até uma área onde existem nuvens de chuva.
Alexandre Galvão ainda explica: “No caso de São Paulo, a fuligem que pode chegar à capital deve ser originária não apenas do fogo que atinge o Pantanal, mas também das queimadas que ocorrem no interior do estado.” E continua o meteorologista: “No caso de São Paulo, a fuligem que pode chegar à capital deve ser originária não apenas do fogo que atinge o Pantanal, mas também das queimadas que ocorrem no interior do estado”.
Essa chuva leva fuligem para as águas da cidade que acabam sendo contaminadas, como mostraram os moradores que coletaram a água da chuva de cor escura em agosto de 2019, quando ocorreu o mesmo fenômeno da chuva negra ocorreu na cidade de São Paulo por conta de queimadas que ocorriam na Amazônia. Não são as questões climáticas que terminaram na atual situação da “chuva negra” nas cidades, mas sim o descaso do governo, na verdade se vê um verdadeiro interesse de genocídio da população.