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Em Brasília, dia 21

Ato nacional contra Bolsonaro e a privatização dos Correios

Essa grande mobilização nacional não deve ser apenas dos trabalhadores dos Correios, deve se tornar um grande ato pelo fora Bolsonaro

No próximo dia 21 está marcado o julgamento de dissídio coletivo dos trabalhadores dos Correios no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília. Mais uma vez, os patrões, que no caso dos Correios é a direção da empresa, o Ministério das Comunicações e o governo Bolsonaro, esperam contar com o Judiciário para estrangular um movimento de luta. Mais uma vez os tribunais preparam um ataque ao direito de greve de uma categoria, direito que está previsto na Constituição, mas que o Judiciário criminoso insiste em desrespeitar.

Esse cenário só será ruim para os trabalhadores caso não haja mobilização. Mais do que isso, está claro que a única saída para os trabalhadores dos Correios é ignorar o criminoso TST, em caso de uma decisão desfavorável aos trabalhadores, e continuar sua luta.

Esse é um dos motivos pelos quais está sendo chamado um grande ato nacional em Brasil no dia 21, próxima segunda-feira.

Os trabalhadores dos Correios estão em greve há mais de um mês. Mais do que justa, essa greve é uma questão de sobrevivência para a categoria, em vários sentidos.

O governo criminoso de Bolsonaro, por meio da direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) presidida pelo general Floriano Peixoto, simplesmente quer roubar o trabalhador retirando todos os ganhos, benefícios e direitos sociais conseguidos pela categoria durante muitos anos de luta. O governo Bolsonaro está “batendo a carteira” do trabalhador e para justificar esse assalto vai cinicamente na imprensa dizer que o trabalhador dos Correios é um privilegiado.

O “privilegiado” trabalhador dos Correios recebe o pior salário das estatais e um dos piores salários entre as categorias operárias. Encara cinco ou seis dias por semana, oito horas de trabalho por dia, carregando peso, andando muitos quilômetros embaixo de sol ou chuva, dirigindo carros, pilotando motos, fazendo movimentos repetitivos. Chamar o operário do correio de privilegiado é um escárnio e só pode vir de um governo composto por playboys, como o ministro das Comunicações, Fábio Farias, genro do magnata da TV, Silvio Santos. Playboys como os filhos de Bolsonaro, como o próprio Bolsonaro, o economista ladrão do Estado nacional, Paulo Guedes, e muitos outros elementos dessa corja de vagabundos de extrema-direita que compõe esse governo golpista.

Leia mais: Playboy genro de Sílvio Santos ataca trabalhadores dos Correios

A greve dos Correios é ainda mais importante do que simplesmente a luta contra o roubo que esses serviçais dos capitalistas estão promovendo. A greve é contra a privatização da ECT, que vai entregar – como sempre a preço de banana – esse patrimônio do povo brasileiro nas mãos de capitalistas. A privatização vai resultar na demissão em massa dos trabalhadores ecetistas.

Por tudo isso, é preciso lotar Brasília no próximo dia 21. Não apenas de trabalhadores dos Correios, que devem sair de todos os estados do País, mas de todos os que lutam contra esse governo criminoso de Jair Bolsonaro. O ato nacional em Brasília deve ser uma grande mobilização contra a privatização dos Correios e pelo fora Bolsonaro.

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