Em entrevista coletiva concedida no jardim da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que gostaria de estabelecer um acordo de livre-comércio com o Brasil. Segundo ele, “o Brasil é um grande parceiro comercial. Eles nos cobram muitas tarifas, mas, fora isso, amamos a relação”. A afirmação deixa claro que o acordo seria no sentido de retirar essas tarifas que incomodam tanto ao estadista bufão norte-americano e aos capitalistas que o apoiam.
Depois, teceu diversos elogios ao seu papel higiênico latinoamericano e presidente ilegítimo do Brasil, Jair Bolsonaro. Trump disse que o fascista seria “um homem maravilhoso” e que estaria fazendo um “grande trabalho” ao governar o país. Do ponto de vista do imperialismo norte-americano, evidentemente que se trata de um grande trabalho, afinal Bolsonaro e sua equipe de bandidos entreguistas fazem tudo o que for possível para entregar as riquezas e o mercado brasileiro às potências estrangeiras.
O acordo de livre-comércio com os EUA viria nesse mesmo sentido. Retiram-se as taxas de importação sobre os produtos norte-americanos e as empresas imperialistas tomam de vez todo o mercado brasileiro, devastando o pouco que restou da indústria nacional. A ação consiste no coroamento de uma dominação econômica completa por parte dos estadunidenses sobre o Brasil. E tudo isso feito com apoio, cooperação e aplausos do grande “patriota” Jair Bolsonaro.
A fim de impedir essa devastação, é preciso parar a extrema-direita e derrubar Bolsonaro do poder. A esquerda deve deixar de moleza e denunciar que o atual governo é ilegítimo, eleito por uma fraude. Ele é a continuação do golpe de estado que derrubou Dilma Roussef do poder e prendeu o ex-presidente Lula em um processo farsesco sem provas. No dia 13 de agosto, todos às ruas gritando “Fora Bolsonaro” e “Liberdade para Lula”!