Nos dias 29 e 30 de julho, as escolas estaduais paulistas realizaram o replanejamento, que, como o próprio nome diz, seria organizar o segundo semestre.
Porém não foi organizado nada, pois com a mudança de governo, o fascista João Doria assumiu e começou a aniquilar a educação que já era sucateada pelos sucessivos governos do PSDB.
O golpista Doria acabou com o Caderno do Aluno, porém criou outra apostila que foi enviada pela internet: o APRENDER SEMPRE – no momento, somente para os professores de forma virtual.
Outro problema é o assédio moral em relação aos professores que sempre são culpados de todas as mazelas educacionais. Os docentes e os alunos são considerados pelos gestores como pessoas sem conhecimento e sem interesse no conhecimento científico.
Os gestores que em algum momento foram professores, começam a defender as barbaridades do governo destruidor e privatista da educação brasileira.
Querem jogar toda a responsabilidade da tragédia da educação pública nas costas dos professores. Estamos vivendo um educação cada vez mais “fascista”, cobra-se muito dos docentes, mas não falam em aumento salarial ou aumento de recursos para as escolas.
O Replanejamento visa ser uma “lavagem cerebral”, em que o professor é enganado com um palavreado “moderninho” da educação.
Nas escolas, temos apenas giz e saliva para passar os conhecimento para os alunos. Fala-se muito de aulas diferenciadas, mas o professor não tem tempo e nem recurso para desenvolvê-las.
Somente a organização dos trabalhadores e a ocupação das escolas vão reverter a privatização e acabar com esse clima de terror que é promovido pelos gestores e coordenadores das unidades educacionais.





