A última sexta-feira, dia 26 de julho, foi marcada por diversas manifestações em solidariedade à Cuba em vários países do mundo. Estas manifestações foram convocadas diante do recrudescimento da política imperialista, sobretudo norte-americana, que entrou em uma nova etapa a partir de maio, quando os Estados Unidos resolveram aplicar a Lei Helms-Burton. A Lei data de 1996 mas nunca tinha sido aplicada anteriormente.
Esta Lei é a forma jurídica que o embargo econômico a Cuba assume. Ela impede que cidadãos e empresas estadunidenses de realizar negócios dentro de Cuba ou com o governo cubano. E mais, ela permite inclusive que empresas estrangeiras sejam processadas em território norte-americano por realizar negócios em Cuba. Estes ataques recentes fazem parte de uma orientação política adotada pelo imperialismo, que ficou mais agressivo contra o Irã, a Venezuela e todo o restante da esquerda nacionalista latino-americana.
Em um curto intervalo de tempo, uma série de atos foram convocados em diversos países, em protesto contra o embargo à Cuba mas também contra as agressões imperialistas à Venezuela, ao Irã e ao Brasil, enfim, à toda a Humanidade. No Brasil foram realizados atos em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas cidades mais importantes do país.

Embora os atos não tenham sido tão grandes, eles demonstram que existe uma ampla campanha internacional que repudia os duros ataques desferidos pelo imperialismo contra povos oprimidos de todo o globo. A defesa da revolução cubana é uma bandeira fundamental na luta contra o golpe continental que se desenvolve na América Latina.