Evo Morales, que possui 37% de intenção de votos para sua reeleição na Bolívia, agora precisa enfrentar mais uma manobra do imperialismo, que não exita em atacar os governos de esquerda ou progressistas da América Latina. Dessa vez, a burguesia da Bolívia está chamando uma greve contra a candidatura de Evo, tentando levantar os coxinhatos, como aconteceu aqui no Brasil.
É uma campanha golpista que serve tanto para as eleições como para derrubar Morales no futuro, caso ele vença as eleições novamente. A greve organizada pela direita boliviana está marcada para 21 de agosto e outra definida para setembro. A tentativa de derrubar o governo de Evo Morales já percorre anos, a burguesia boliviana e o imperialismo querem mudar a lei, acabando com o binômio governista e exigindo a renúncia do governo.
A tática do imperialismo vem sendo a mesma quando as eleições chegam nos locais que os países imperialistas tem interesse em explorar ou que tenha governos não alinhados a seus interesses, que se resume a tentar desestabilizar e inviabilizar as candidaturas da esquerda ou alas progressistas, como fizeram aqui no Brasil com o impeachment de Dilma Roussef, a prisão de Lula, forjada à base de nenhuma prova, fraudes nas eleições presidenciais.
A classe trabalhadora da Bolívia sabe da necessidade em defender seu país dos ataques do imperialismo, que tem trabalhado com ofensivas neoliberais em toda a América Latina e outros países atrasados de outros continentes.