Tábata Amaral, produto da Fundação Lemann, um dos maiores braços do imperialismo no Brasil, comemorou a aprovação da Reforma da Previdência. A deputada direitista, que gosta de se travestir de progressista, afirma que foi uma vitória das mulheres, mas provavelmente não estava se referindo às mulheres trabalhadoras, tendo em vista que essas serão as mais prejudicadas.
Tábata comemora que com 15 anos de contribuição, as mulheres terão direito a 60% da aposentadoria, sendo que até o momento, com 15 anos de contribuição, a mulher já tem direito a 100% da aposentadoria. A farsante tem a cara de pau de comemorar uma perda de 40% com os 15 anos de contribuição e chama isso de vitória da bancada feminina. A aprovação da Reforma da Previdência é uma vitória somente para a direita golpista, que trabalha contra os interesses nacionais e dos trabalhadores, em favor dos interesses do imperialismo norte-americano.
Essa representatividade feminina, envernizada de democracia, confunde a cabeça da população, que acaba votando em gente como Amaral simplesmente por ser mulher e se dizer progressista, quando todos os seus atos são convergentes com a direita. Tábata Amaral se apropriou de um discurso feminista, de quem veio da periferia, para tentar barras as críticas que recebe, mas tudo não passa de oportunismo, cretinismo parlamentar. Nem Ciro Gomes, que vive escorregando no oportunismo, nem o PDT, estão aguentando o discurso de direita e neoliberal dela.
Tábata pode ser mulher e sua origem pode ser da periferia, mas ela nunca esteve comprometida com essas causas. Alguém financiada por Paulo Lemann, um dos homens mais ricos do Brasil, e que estudou em Harvard com bolsa de estudo financiada pela Fundação Estudar, criada para treinar CEOs, não poderia nem de longe ser tida como progressista. Ela está ao lado do governo golpista de Bolsonaro tanto quanto qualquer deputado da direita. Apesar de se colocar como um rosto novo, como alguém de centro-esquerda, progressista, que luta pela educação, ela possui a mesma velha política voltada para empresários.
A deputada liberal brinca com o futuro das mulheres brasileiras ao comemorar uma vitória que só poderia ser comemorada pela direita. Ela zomba da retirada de direitos que a Reforma da Previdência traz para a vida da população. Essa reforma não vai combater privilégios e nem acabar com a desigualdade, muito pelo contrário, ela só tende a recrudescer a pobreza, empurrando a classe trabalhadora para uma vida de completa exploração.
O mito da Tábata progressista foi efêmero e durou, no máximo, até seu voto de sim a um projeto político de esmagamento da população. As mulheres não ganharão nada de bom com essa reforma e também não poderão contar com a impostora da Tábata Amaral, que já se mostrou amigável ao governo Bolsonaro, carrasco da classe trabalhadora. As mulheres trabalhadoras precisam se unir mais do que nunca contra esses ataques, chamar o Fora Bolsonaro e todos os golpistas e lutar contra essa reforma que pretende dizimar todos os direitos da classe trabalhadora.