Os bancos privados são campeões quando o quesito é a demissão.
Todos os anos, milhares de trabalhadores bancários vão para o olho da rua para satisfazer o apetite desses, que são os maiores parasitas da economia nacional, que não produzem nada, e vivem às custas da exploração dos bancários e de toda a população.
Um desses campeões, não poderia deixar de ser, é o maior banco privado do país, Itaú/Unibanco, que utiliza de vários métodos para demitir, para tirar vantagem em cima da desgraça dos trabalhadores.
Um dos métodos denunciado por este Diário, recentemente, diz respeito aos “erros” operacionais de funcionários para justificar demissões por justa causa, em que o trabalhador é jogado no olho da rua sem direito de receber verbas rescisórias, tais como FGTS e multa de 40% sobre o fundo.
Chovem denúncias, todos os dias, de trabalhadores que estão sendo submetidos a pressão, diga-se assédio moral, para que se aumentem as metas de vendas de produtos bancários com ameaças de demissões. Mas não são apenas ameaças. O banco está demitindo, literalmente, aqueles funcionários que apresentarem “mau” desempenho nas vendas. Até o último dia 3 de julho já são sete o número de trabalhadores que perderam o seu emprego, em apenas um estado da federação, onde o banco utiliza um critério de análise subjetiva de distribuição de notas de avaliação que determina a “performance” do funcionário.
Os banqueiros golpistas, com o golpe de estado, partiram, com muito mais violência, contra os direitos e conquistas dos trabalhadores, e os métodos utilizados por eles para aumentar a superexploração dos trabalhadores através das demissões não deixa dúvida em relação a isso.
A cada dia fica mais claro para a classe trabalhadora que somente a mobilização poderá barrar a ofensiva dos banqueiros golpistas contra a categoria. Os banqueiros, financiadores do golpe de estado, estão na ponta de lança da ofensiva da direita golpista contra os trabalhadores. É urgente barra a política desses ataques à classe trabalhadora através dos métodos tradicionais de luta. Uma greve geral de toda a categoria, que tenha como um dos pontos principais barrar a política de demissão em massa dos trabalhadores bancários. Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Liberdade para Lula.