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Militares no governo

Cultura vigiada: coronel é nomeada para a Funarte

Lamartine Barbosa Holanda, coronel da reserva no Exército Brasileiro, assume presidência da FUNART

Luciano Querido, que ocupava o cargo de presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte), foi demitido do cargo. A saída do comandante da fundação, responsável pelo incentivo à difusão das artes no Brasil, foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Querido, que ara acessor do vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) antes de assumir o cargo, dá a vaga a Lamartine Barbosa Holanda, coronel da reserva no Exército Brasileiro, que também consta como presidente da Câmara de Comercialização Brasil-Albânia. Enquanto paraquedista, Lamartine também participou de missões internacionais em nome do Exército Brasileiro.

Esta é a sexta troca de comando na Funarte desde o início do governo Bolsonaro, há 21 meses. Antes de Luciano Querido, o maestro Dante Mantovani assumiu o cargo por duas vezes – em uma gestão marcada por teorias infundadas sobre o Rock. A primeira passagem de Mantovani veio após os comandos de Miguel Proença e Stepan Nercessian, nomeado ainda na gestão Michel Temer.

Pra quem tinha dúvidas se o golpe de 2016 foi dado em conjunto com os militares, basta dar uma olhada onde se encastelaram os elementos das Forças Armadas. O avanço dos militares no governo de extrema-direita que está aí é extraordinário. Além da cultura, militares já ocupam todos os cargos da saúde.

Militares não tem nada a ver com a Saúde, mas, mostram o avanço que estão tendo dentro do regime, ocupando todos os cargos possíveis.

Em tempos de coronavírus, militares já ocupam 21 cargos na Saúde, em postos de direção e até em áreas especializadas. Parte veio de outros setores e não têm conhecimento especializado na área. Estranhos a quaisquer procedimentos profiláticos, treinados para matar, são os antípodas de qualquer noção que tenhamos de saúde.

Nota-se que a “ocupação militar” não é periférica, de apoio, mas o processo já atinge até mesmo cargos estratégicos em áreas especializadas de assistência em saúde. A coisa vem de longe, ou seja, o processo de militarização na saúde começou com a entrada do general Eduardo Pazuello como número 2 da pasta, ainda na gestão do ex-ministro Nelson Teich. Com a saída de Teich, Pazuello ficou como interino à frente da pasta. Desde então, as nomeações foram intensificadas. O ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello ampliou a participação da caserna.

Contudo, servidores de carreira do ministério, apontam que já há mais militares em atuação. Dessa forma, dentro da pasta, o grupo costuma dizer que veio para uma missão e está em força-tarefa. A lista de nomeações deve aumentar nos próximos dias.

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