Em 1885, a África foi dividida entre os países europeus durante a Conferência de Berlim. A Bélgica ficou, nesta divisão, com o então Estado Livre do Congo, o qual já era uma espécie de propriedade privada do Rei belga, Leopoldo II.
Enquanto propriedade da coroa, a população do Congo era duramente assassinada e escravizada em benefício da burguesia belga. Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser propriedade do rei belga para tornar-se colônia da Bélgica, passando a chamar-se Congo Belga. Tal fato não mudou em nada o tratamento dado aos congoleses pela burguesia belga.
Nos anos 50, teve início um movimento nacionalista, que teve a liderança de Patrice Lumumba, militante anti-colonial congolês. Tal movimento teve rapidamente, e apesar da repressão belga, grande adesão popular, culminando na independência do País em 30 de junho de 1960.
No mesmo ano, ocorrem eleições parlamentares em que o líder anti-colonialista Patrice Lumumba recebe a maioria dos votos e assume o cargo de primeiro-ministro. Joseph Kasavubu, apoiador do imperialismo e acusado de participar de uma conspiração para assassinar Lumumba, foi eleito presidente do Congo.
No mesmo ano, Kasavubu opera um golpe de Estado que afasta Lumumba do cargo de primeiro-ministro. O líder nacionalista, então, é sequestrado, em operação líderada pelo imperialismo norte-americano, francês e belga, e assassinado em janeiro de 1961.



