Da redação – As revelações feitas pelo sítio The Intercept na noite de ontem (09) demonstraram claramente que os procuradores, promotores e juízes envolvidos na Operação Lava Jato e, particularmente, na prisão de Lula, tinham evidentes motivações políticas.
Conforme a reportagem do portal investigativo, Serio “Moro sugeriu ao procurador que trocasse a ordem de fases da Lava Jato, cobrou agilidade em novas operações, deu conselhos estratégicos e pistas informais de investigação, antecipou ao menos uma decisão, criticou e sugeriu recursos ao Ministério Público e deu broncas em Dallagnol como se ele fosse um superior hierárquico dos procuradores e da Polícia Federal”.
Tudo, claramente, para prender e impedir a participação eleitoral do ex-presidente. E, no final das contas, para eleger Bolsonaro e virar ministro.
Como escreveu Afrânio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), “foi claramente desrespeitada a regra cogente do artigo 254, inc. IV, do Código de Processo Penal. Juiz suspeito acarreta nulidade processual; nulidade absoluta!”.
Ficou demonstrado, de maneira cabal, que a Lava Jato é e sempre foi uma operação política, com finalidades políticas persecutórias. Seus agentes sempre foram absolutamente parciais e, mais do que isso, sempre atuaram de maneira irregular, como foi o caso de Moro e de Deltan Dallagnol.
Portanto, é imediata a necessidade de anulação de todos os processos da Lava Jato e de todos os processos contra Lula. Ficou comprovado definitivamente que ele é um preso político e que deve ser solto imediatamente.