Dezenas de assembleias estudantis ocorreram logo após o anúncio do corte de 30% das verbas do Ministério da Educação as Universidades e Institutos Federais. Na Universidade Federal de Minas Gerais a assembleia reuniu 3,5 mil estudantes. O corte também se estendeu a educação básica, retirando recursos do Fundeb, que gerou também reação, somando-se a essa luta os professores e estudantes das redes municipais e estaduais.
Os estudantes universitários iniciaram a luta com grandes manifestações estudantis na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo, dentre diversos outros locais, elas ocorreram para denunciar a política predatória e reacionária do fascista e candidato a ditador Jair Bolsonaro e sua camarilha obscurantista, como o Ministro da Educação, que usurparam o poder no país.
A reação e esta política criminosa do governo, que inviabiliza até mesmo a existência de muitas destas destas instituições, um atentado de tipo terrorista contra a educação e contra o povo brasileiro, terá inicio nacional na grande mobilização da Greve Nacional da Educação, que ocorrerá nesta quarta-feira (15) com grandes atos por todo o país.
Convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), apoiada por diversos sindicatos, pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e diversas entidades estudantis a mobilização é peça fundamental na luta contra este governo ilegítimo que é inimigo da educação e do povo Brasileiros. Os, por sua vez, são o elemento central na mobilização.
Estudantes de diversas Universidades públicas e/ou departamentos e Institutos federais, por meio de de diretórios acadêmicos e grêmios estudantis já manifestaram adesão a paralisação, como a UFBA, USP, UFABC, UFMG, UFPE UFRGS, Unifesp, UFF, UFRJ dentre outras em todo o país.
É hora de aliar a radicalidade da juventude com uma proposta positiva para educação para conformar uma radical e intransigente luta contra o governo. Não apenas prender-nos a recusar o corte. Como apresentar uma pauta positiva para a educação pública que atenda realmente os interesses do povo, como governo tripartite, mais verbas, universalização da educação básica e superior, fim da barreira a educação dentre muitas outras. Evidentemente é preciso reconhecer a necessidade, se se quer ter um sistema de educação pública nacional, de derrubar este governo, nesse sentido a mobilização deve levantar a palavra de ordem mais fundamental, Fora Bolsonaro!.
Não e possível a convivência entre educação pública e o governo Bolsonaro, um necessariamente elimina o outro. Os estudante devem lutar ombro a ombro com professores, funcionários e toda a população brasileira para derrubar este governo em defesa de seus direitos e do interesse nacional.
Estudante de rodo país, às ruas contra Bolsonaro! Fora Bolsonaro! Liberdade para Lula!