De acordo com um comunicado do Ministério da Defesa ‘o almirante Faller demonstra marcada ignorância quanto às tradições libertárias e democráticas’ que caracterizam às Forças Armadas da nação sul americana.
‘Em cumprimento ao juramento de defender a pátria, (…) e muito especialmente a dignidade do povo venezuelano é que temos assumido uma posição firme e inquebrantável para preservar a liberdade, a paz, a soberania e a independência da nação, diante das malévolas ambições do império norte-americano’, indicou o texto.
Agregou que o Governo dos Estados Unidos ‘compra ou permeia, fazendo uma dupla moral, aos que precisamente quebraram esse sagrado juramento’.
A respeito, o Ministério da Defesa assegurou que Washington ‘faz apología de um ato de terrorismo como no último dia 30 de abril, onde se empregaram armas de guerra em uma via pública criando caos e confusão na população civil’.
Assim mesmo, denunciou que os Estados Unidos pretenda legitimar como presidente a quem não tem sido eleito pelo voto popular para esse cargo -em referência ao autoproclamado mandatário ‘encarregado’ Juan Guaidó- e exalta os dirigentes opositores que se colocam à margem da Constituição.
O Governo estadounidense ‘mostra sem pudor nem vergonha sua inconsistência jurídica, ao levantar as sanções impostas a quem faz poucos dias supostamente era um violador dos direitos humanos’.
Nesta terça-feira o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, anunciou o levantamento das medidas coercitivas impostas ao ex diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), Manuel Ricardo Cristopher Figuera, um dos supostos se uniram na tentativa de Gople de Estado de 30 de abril último.
‘Os porta-vozes militares dos EUA ignoram, igualmente seus políticos, a realidade nacional e se afundam na prepotência, o cinismo e a dupla moral’, agregou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, através da rede social Twitter.