Nessa semana, o títere do imperialismo Juan Guaidó tentou, mais uma vez, dar um golpe de Estado na Venezuela e derrubar o presidente eleito Nicolás Maduro. Mesmo contando com o apoio dos Estados Unidos, que é, na verdade, o mentor de todos os golpes na América Latina, Guaidó fracassou novamente.
Aqueles que orquestram a derrubada de Maduro são os mesmos que prenderam o ex-presidente Lula no Brasil, que perseguiram Alan Garcia no Peru a ponto de levá-lo ao suicídio, que destruíram a aposentadoria no Chile e que colocaram a Argentina no estado da mais completa falência econômica. Diante da crise profunda em que se encontra o capitalismo, os países imperialistas, em especial os Estados Unidos, estão procurando criar condições para saquear todo o patrimônio do povo latino-americano.
Nenhum dos golpes de Estado que aconteceram recentemente na América Latina tinham como motivo interesses regionais, mas sim a submissão completa aos banqueiros norte-americanos e europeus. A ofensiva contra os trabalhadores latino-americanos é internacional; portanto, a luta contra os parasitas que estão aterrorizando a população latina deve ser travada em um plano internacional.
É necessário lutar intransigentemente pela liberdade de Lula e pela soberania do povo venezuelano, pois isso fortalece a soberania da América Latina de conjunto e a luta pelos direitos democráticos de toda a esquerda latina. A resistência venezuelana fortalece os trabalhadores brasileiros: é um modelo a ser seguido. Já a luta pela liberdade de Lula fortalece os venezuelanos: mostra que não estão sozinhos na luta contra o imperialismo.
Por isso a luta, dos povos latino-americanos precisa ser unificada e internacional. É preciso ter uma política que mobilize os trabalhadores de conjunto para colocar o imperialismo contra a parede. Liberdade para Lula! Não ao golpe na Venezuela!