Assembleia estadual da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) está marcada para o próximo dia 26, sexta-feira, no Vão Livre do MASP.
É o momento de avançar na construção da greve dos professores para enfrentar e derrotar os ataques dos da direita fascista, representada no governo federal Jair Bolsonaro (PSL) e no governo estadual, por João Dória (PSDB). Como em outros momentos de grande crise no País, a mobilização dos educadores do maior sindicato do País, pode desemprenhar um papel importante no sentido de impulsionar uma mobilização mais ampla, que derrote essa ofensiva e ponha abaixo o governo ilegítimo de Bolsonaro e todos os golpistas.
A categoria conhece muito bem o projeto neoliberal dos tucanos (formulado pelo Banco Mundial e o FMI) para a destruição da educação pública. São quase 25 anos de sistemático sucateamento da infraestrutura escolar, transferência de dinheiro público para os conglomerados internacionais da Educação, via Parcerias Público-Privadas (PPPs), terceirizações de serviços, rebaixamento salarial e retirada de direitos trabalhistas (caso dos professores categoria “O”), autoritarismo das diretorias de ensino, repressão administrativa e policial e de imposição de duras condições de vida e trabalho aos docentes, ao longo dos seguidos governos tucanos.
Os governos do PSDB, desde a administração Mário Covas, passando por José Serra, Gerado Alckmin até João Doria, tem tido como prioridade o desmonte da educação pública e o avanço do ensino privado.
A direita fascista avança sobre os direitos democrático da população. Os professores estão na linha de frente do ataque. O projeto Escola Sem Partido, ou melhor, Escola com Fascismo jé é uma realidade, na medida em que a perseguição política se intensifica com o pretexto de que ocorre uma “doutrinação comunista” nas escolas.
Em nível nacional, a categoria, de maioria feminina (80%), está ameaçada pelo projeto de roubo da Previdência que Bolsonaro, Dória e Cia. querem aprovar, aumentando o tempo de aposentadorias para os professores e igualando a idade mínima para aposentadoria de professoras e professores, entre outros crimes que atingem a todos os trabalhadores.
A greve dos professore estaduais é fundamental na atual etapa, quando cresce a crise do governo, com as diversas alas da burguesia claramente divididas, para impulsionar uma mobilização nacional dos educadores e impulsionar necessária greve geral, único caminho real para derrotar a reforma e demais ataques do governo e colocar abaixo o próprio regime golpista. Uma greve de massas pode ser um começo para uma mobilização geral. As organizações de massas como a CUT, a CNTE devem tomar a frente nesse processo de mobilização em todo o País.