Da redação – Morreu nesta quinta-feira (18) Luciano Macedo, o catador de materiais recicláveis que tentou ajudar a família que foi alvejada de tiros numa ação criminosa do Exército Brasileiro que se deu no dia 7 de abril. Luciano estava internado no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, apesar de sua transferência para o Hospital Moacyr Carmo ter sido ordenada na quarta-feira, 17 de abril. Esta não foi efetuada por conta do estado de saúde do jovem de apenas 27 anos de idade, considerado gravíssimo pela Secretaria Estadual de Saúde do RJ.
Luciano é mais uma vítima fatal do Exército brasileiro, que já coleciona em seu currículo uma infinidade de crimes contra a população. Sua morte foi fruto de um fato aberrante que chocou todo o país na semana passada: o fuzilamento, efetuado pelo Exército, contra o carro de uma família sob a justificativa absurda de que o veículo era muito semelhante ao de um “bandido” que teria supostamente assaltado alguém na região. Além dessa vítima mais recente, morreu também o pai da família, Evaldo dos Santos Rosa, 51 anos de idade, e ficou ferido o seu sogro, Sérgio Guimarães de Araújo, que foi baleado nos glúteos.
Essa ação fascista de terror contra a população é mais uma numa série de tantos outros crimes cometidos pelas forças repressivas do país, que, com a ascensão do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, se sentem cada vez mais à vontade para se usar de toda a sua violência fascista contra o povo brasileiro. A cada dia que passa desse governo ilegítimo no poder, a situação piora e os ataques aumentam. É preciso lutar pelo Fora Bolsonaro já, com liberdade para Lula e eleições gerais com a sua participação.