Na última semana, o capacho do imperialismo e atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, determinou que as Forças Armadas organizassem atividades de comemoração ao golpe militar que torturou e matou milhares de brasileiros por 21 anos (1964-1985).
Quando questionado sobre as declarações de Bolsonaro, o ex-juiz e então ministro da Justiça e Segurança Pública do governo, Sérgio Moro, tentou fugir pela tangente, deixando claro, em mais uma oportunidade, seu caráter golpista. Afirmou que não iria entrar no mérito das decisões do presidente, não sabendo se o termo “ditadura” era o mais adequado para abordar o período a qual o país foi controlado pelos militares. Para o capacho do imperialismo, o mais importante é que, no então momento, foi possível “restaurar a democracia”. Vale ressaltar que o golpe de 1964 impôs sobre a classe trabalhadora um regime de completo terror, numa tentativa constante de destruir as organizações do movimento operário, torturando e matando milhares de pessoas e impondo, contra a vontade da população, uma política entreguista, favorecendo, exclusivamente, os interesses dos imperialistas.
É amplamente sabido, pelo seu trabalho na Lava Jato e também no ministério da Justiça, que Moro é um elemento de extrema-direita. Quem se recusa a falar sobre o golpe militar e criticá-lo, é um fascista e defensor desse tipo de regime. Em seu discurso de posse, Jair Bolsonaro deixou claro que se esforçará para destruir todas as conquistas da classe operária. Seu combate ao “socialismo” deve ser interpretado como uma série de políticas de ataque brutal aos trabalhadores, tal qual expresso em 1964.





