Da redação – Após os gritos na Plenária “LULA LIVRE!”, Stédile assumiu o palanque para iniciar sua fala. Declarou que vivemos em um momento de crise do capitalista, onde a burguesia procura, para sair da crise, privatizar os bens comuns da população.
“As empresas estrangeiras que vão explorar o pré-sal, qurem um lucro de 200%”, denunciou.
Segundo ele, os capitalistas estão interessados nas muitas riquezas do país e no seu mercado em expansão para sair da crise capitalista. Por isso, “as leis não valem mais”.
Denunciou que “o golpe na Dilma foi por conta do Pré-sal”, pois precisam controlar estas riquezas, e por isso “impediram o Lula de ser candidato, mesmo a lei permitindo”. Proibiram Lula de falar com o povo.
“[Lula] é um preso político por razões do capital. Foi sequestrado pelo capital”.
Ainda, Stédile falou da relação da luta contra o imperialismo no Brasil e na Venezuela. “Se perdemos na Venezuela e no Brasil, os capitalista vão voltar a ter força”. E disse também, “os americanos querem o petróleo [da Venzuela], bom, abundante e perto de casa”.
Além disso, denunciou o processo fraudulento nas eleições. Revelou que a burguesia escolheu Alckmin como homem de confiança, mas que tiveram de optar por Bolsonaro, que “foi eleito pelas máquinas de manipulação dos norte-americanos, que atua no mundo inteiro”.
Ou seja, denunciando diretamente o caráter fraudulento do atual governo, que só foi eleito porque Lula foi retirado das eleições. E desta forma, também falou da crise do governo.
“As contradições do governo, que não tem base real, estão guerreando entre si. Temos de atuar nas contradições do governo. A indignação popular apareceu no Carnaval”.
Declarou também que “há um clima político nas ruas para a campanha pela liberdade de Lula. Temos que organizar a militância”.
“Moro só é ministro porque prendeu Lula. Essa é sua recompensa”.