Direita e imperialismo preparam “bandeira falsa” para justificar agressão militar contra a Venezuela, diz governador venezuelano

Caracas, AVN Forças imperialistas e a direita venezuelana preparam uma bandeira falsa para justificar novas agressões contra a Venezuela através da fronteira colombo-venezuelana, denunciou o protetor político do estado de Táchira, Freddy Bernal.

“Tenho informação direta de oficiais da Polícia Nacional da Colômbia de que virão outras agressões pela fronteira colombo-venezuelana e estão tentando montar a bandeira falsa para apontar que é a Venezuela que vai agredir a Colômbia”, disse Bernal no programa de entrevistas “José Vicente Hoy”, transmitido pela Televen.

O representante do governo no estado de Táchira afirmou que apesar de que as forças imperiais se viram derrotadas pela inexpugnável união cívico-militar do país, não descansam e continuam tentando criar situações porque “isso é o que seu dono do Norte pediu a essa oposição traidora da pátria, é o que necessitam para exercer uma força militar contra a Venezuela que até agora evitamos”.

Destacou que a informação foi passada por altos oficiais da Polícia Nacional da Colômbia com quem mantém uma relação de amizade após ter feito um curso de operações de inteligência em 1990 no país vizinho.

As mesmas fontes informaram que o governo de Iván Duque ordenou aos oficiais colombianos trabalhar juntamente com os EUA, atuando debaixo da ponte Tienditas em 21 de fevereiro.

“Eu vou para lá e aí vimos, uma esquadra de reconhecimento do exército da Colômbia e oficiais norte-americanos patrulhando a três metros da Colômbia, debaixo da ponte de Tienditas, há testemunhas deste fato, não me contaram. Ao mesmo tempo um helicóptero da Polícia Nacional (Colômbia) patrulhava e um drone estava sobre nós”, explicou.

Em 22 de fevereiro, Bernal recebeu um aviso de que haveria uma incursão armada na madrugada pelas pontes, e por isso o presidente constitucional da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou a decisão de fechar a fronteira.

Bernal destacou que há descontentamento entre os efetivos da Polícia Nacional da Colômbia e do Exército porque o presidente colombiano, Iván Duque, colocou “quase como seu chefe os deputados guarimbeiros da Venezuela”, acrescentando que “eles se sentem maltratados em seu espírito militar, eles se sentem golpeados”.

Também ressaltou o trabalho realizado pela Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), os militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv), estudantes e a população em geral no dia 23 de fevereiro para defender a soberania do país.

Bernal disse que se bem o imperialismo teve uma derrota militar, diplomática e moral, com sua arrogância pode se atrever a ações mais perigosas.

“Nos salvamos de uma agressão no dia 23, mas seríamos ingênuos ao pensar que a história terminou aí”, disse, alertando que se aproxima uma fase em que os inimigos da Venezuela começam a armar a autodenominada “resistência” e alguns dos oficiais traidores que estão na Colômbia.

“Tenho a informação de que já estão sendo armados e vão agrupá-los para atacar nossos militares venezuelanos do lado da Venezuela, claro, e atacar líderes políticos”, denunciou.

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