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Fernando Haddad não quer ser de esquerda

Numa entrevista ao canal do portal Brasil 247, a TV 247, o ex-presidenciável Fernando Haddad frisou que era um representante de “centro-esquerda”, mas o que exatamente é a tal centro-esquerda?

Haddad opõe a ideia de centro-esquerda a ideia de esquerda. Por exemplo, ele diz que o existe na Venezuela não é democracia, ele se recusa a defender o governo da Venezuela do imperialismo. Ele, na entrevista, não responde se iria ou não à posse de Maduro. O governo de Maduro é considerado de esquerda por quase todos no mundo político.

O sociólogo escolheu o termo centro-esquerda não por acaso, ele quer se distanciar dos movimentos sociais mais radicais, mais aguerridos e menos ligados à burguesia imperialista.

A centro-esquerda, como o próprio nome diz, é a ala esquerda do centro político. Este centro inclui, de acordo com o próprio Haddad, todo o bloco apoiador do PSDB, e os próprios tucanos, FHC seria de centro-direita, de acordo com o petista. Ele chegou a dizer que teriam elementos dessa tal centro-esquerda dentro do PSDB, PV e PDT.

Em um linguajar mais claro, o centro político que Haddad descreve seriam todas as correntes burguesas com aparência democrática, mesmo que seja apenas uma aparência. Exemplos destas correntes seriam o PSDB, o DEM, o PP, entre outras. Não por coincidência, estes partidos estão todos compondo a base de sustentação do governo Bolsonaro.

Haddad anuncia que é de centro-esquerda para poder formar uma frente, que ele chama de Frente Ampla, com os partidos de direita, pois é disso que se trata, que apoiam Bolsonaro. Uma política extremamente oportunista, pois se você forma uma frente com este partidos não pode ser para defender o interesse popular, pois eles são os inimigos do povo, e diga-se de passagem, os criadores de Bolsonaro. Foi a campanha odiosa dos tucanos e do imperialismo contra Dilma e o PT que alçou Bolsonaro a seu posto atual.

Haddad e toda a direita do PT quer ser aceita pela burguesia e para isso querem livrar-se de tudo aquilo que ela reprova, como é o caso da defesa da liberdade de Lula. No entanto, a aprovação da burguesia só seria dada se o PT deixasse de ser o que é, um partido de esquerda, ainda que moderado, ligado aos movimentos sociais. No fim, o sonho de Haddad é não ser de esquerda.

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