Pequim, Prensa Latina – Os embaixadores da Síria, Irã e Namíbia na China ratificaram hoje (13) a solidariedade com a Venezuela, respaldaram os esforços de paz do governo constitucional e pediram ao mundo para se unir contra as ameaças de uma intervenção militar ali.
Washington -afirmou- tem um extenso histórico de atos criminosos, poucos princípios morais, legais e políticos, e executados com o objetivo de ampliar a influência e dominar por seu desejo os destinos de outros territórios.
‘A mentalidade do gângster, de cowboy e do criminoso é o único regulamento que segue’, indicou o embaixador, ao citar as atrocidades cometidas contra a própria população aborígene norte-americana, as ocupações em Cuba, Síria, Vietnã e outros estados do mundo.
Moustapha mencionou que em seu país há muitas personagens como Juan Guaidó, titular de um parlamento em desacato e autoproclamado mandatário ‘encarregado’ da Venezuela.
‘Foram a Washington DC, Paris, Londres e Berlim a ver aos chefes de Estado, e agora são a parte esquecida da história, ninguém sabe deles’, dimensionou e sentenciou que a nação sul-americana tem uma batalha pela dignidade humana, a independência e a identidade.
Enquanto, o embaixador da Namíbia, Elia G. Kaiyamo, transmitiu o apoio irrevocável do povo, partido dirigente e Executivo de seu país com a Venezuela, chamou a preservar a paz ali e a se opor a qualquer ato intervencionista.
‘Hoje é a Venezuela, amanhã podemos ser qualquer um de nós. Devemos permanecer ao lado da Venezuela em unidade e solidariedade’, assegurou.
Do mesmo modo, o iraniano Mohammad Keshavarz Zadeh, deu o respaldo as lutas das autoridades de Caracas para preservar a soberania e a convivência pacífica no território nacional.
Desejou que com Maduro à frente e o governo constitucionalmente eleito, o povo venezuelano ganhe a batalha contra a interferência estrangeira.
Os embaixadores fizeram estas propostas durante um Seminário internacional de solidariedade a Venezuela realizado em Pequim e onde se expôs a situação a raiz da intentona golpista promovida pelos Estados Unidos e seu reconhecimento a Guaidó.
Também assistiram dirigentes do Estado e Partido Comunista da China, diplomatas de Cuba, Belarus e República Popular Democrática da Coreia; representantes de organismos internacionais e prestigiosos acadêmicos, entre outras personalidades.
Como parte do evento, os presentes assinaram um livro para exigir dos Estados Unidos que tirem suas mãos e respeite a soberania dessa nação sul-americana.
Muitos também manifestaram suas posturas em mensagens gravadas por vídeo.