Os acontecimentos políticos têm ocorrido em ritmo acelerado. A grande crise do capital internacional e a política nacional se desenvolvem num imbróglio entrelaçado. No âmbito nacional, o governo golpista de Jair Bolsonaro – vassalo do imperialismo – segue as ordens de Washington. Já na questão internacional, o imperialismo – encabeçado pelos EUA – intensifica os ataques contra o governo legítimo de Nicolás Maduro na Venezuela. Diante de tal situação, que fazer? Acompanhe a análise política apresentada por Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, que vai ao ar todos os sábados às 11h30 da manhã, abordando os principais acontecimentos políticos nacionais e internacionais.
A situação da Venezuela e a atuação da esquerda foi objetivo de uma das últimas análises do companheiro Rui Costa Pimenta, uma vez que, não faltaram críticas à Gleisi Hoffmann por ter ido à posse do presidente eleito Nicolás Maduro. Gleisi foi duramente rechaçada por parte da esquerda através de declarações dadas pela ala direita do PT representada por Tarso Genro e diversos setores da direita do partido, além da representante moral do PSOL, Luciana Genro. Conclui-se daí, que, o posicionamento desses setores revelou a sintonia com Trump e Bolsonaro, que não aceitariam a posse de Maduro. Assim como o sol retira o orvalho das folhas e as expõem à seu pleno vigor, o agravamento da situação política, permite observar o posicionamento dos ditos esquerdistas. Outro expoente da capitulação da esquerda foi Pepe Mujica ao apresentar um formidável plano. Contando com os sucessivos ataques do imperialismo contra a Venezuela, Pepe Mujica revela-se capitulador e propõe um “diálogo” com o imperialismo, onde Maduro renunciaria e chamaria novas eleições; assim, entraria o governo de transição escolhido pelos EUA, que convocaria novas eleições sob a tutela da ONU. Prova-se, portanto, que o governo uruguaio não é nem de longe um dos mais esquerdistas da América Latina, o que é pura falácia. Toda essa fama é fruto de políticas como a da legalização da maconha, o que, de fato, são questões de segundo plano.
É preciso deixar claro que, a situação da Venezuela é uma questão chave da luta contra o governo golpista de Jair Bolsonaro e a extrema direita brasileira. É preciso, portanto, dar uma resposta nas ruas contra o governo Bolsonaro!
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