Em 22 de junho de 1941, as tropas do eixo, lideradas pela Alemanha Nazista e a Itália fascista, iniciaram a Operação Barbarossa, que tinha como objetivo invadir o território soviético, começando a ocupá-lo. No fim de julho do ano seguinte, após várias derrotas para os soviéticos e perdas, os nazistas conseguem se estabelecer em território soviético, começando sua ofensiva por meio da tática de Blitzkrieg (ataque-relâmpago), com 330 mil soldados atacando no chão e nos ares atacando as tropas soviéticas, que tinha desvantagem numérica e bélica.
Ainda que em vantagem numérica, os nazistas foram perdendo forças, pela resistência e organização do Exército Vermelho, que conseguiu neutralizar a tática de Blitzkrieg e preparou-se para as batalhas de rua, e pelo rigor das condições climáticas na URSS, tendo um inverno extremamente severo.
No dia 2 de fevereiro, após pouco mais de seis meses de batalha, o exército alemão se rende, com cerca de 91 mil soldados e 22 generais, sendo anunciada a vitória da URSS e dos Aliados e marcando a virada na Segunda Guerra Mundial e a falência das forças fascistas na Europa.
Após o fim da Segunda Guerra, em 1945, o imperialismo norte-americano tentou ensinar que os EUA derrotaram o fascismo, tirando o mérito da resistência e luta do Estado operário soviético. A Batalha de Stalingrado e a vitória da URSS sobre os nazistas está, no entanto, colocada na história como a grande derrota do nazismo na Europa, o ponto de virada na Guerra que colocou o fascismo europeu em cheque e o qual ditou sua derrota e falência.