Da redação – Os patrões nunca respeitaram qualquer forma de proteção e segurança de seus funcionários, para eles a escravização dos trabalhadores é a melhor forma para continuar aumentando o lucro das suas indústrias.
Sempre se empenharam para extinguir o artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), conforme segue: Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
Parágrafo único – Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio, a quinze graus, na quarta zona a doze graus, e nas quinta, sexta e sétima zonas a dez graus.
Os patrões já não as respeitavam, apesar do caráter limitado da CLT, com o golpe vindo à tona, o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o impedimento de sua participação no processo eleitoral e a fraudulenta eleição do fascista Jair Messias Bolsonaro, o objetivo da escravização do conjunto dos trabalhadores, para os golpistas, será acelerado. Não só o artigo 253, mas a legislação trabalhista em seu conjunto, o artigo 7º da Constituição Federativa do Brasil, bem como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Uma das medidas tomadas para esse fim foi anunciada pela ministra da Agricultura Tereza Cristina, latifundiária, que deu autonomia aos frigoríficos para eles mesmos se fiscalizarem, ou seja, o trabalho escravo será o modus operandi nas indústrias frigoríficas e seus seguimentos, ou seja, a agropecuária e pastagens, etc.
Querem impor ao conjunto dos trabalhadores uma situação pior que a existente no período colonial, quando os escravos ao menos tinham onde dormir e se alimentavam.
É necessário ao conjunto dos trabalhadores a derrota do golpe, através de organização de comitês, por todo o país, nos bairros, municípios, estados, bem como, no campo numa luta por fora Bolsonaro e liberdade para Lula